quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Da França ao Centro da Terra

Quem assistiu ao último filme de ficção cientifica lançado ou leu algum livro deste gênero, pode agradecer a uma única pessoa Júlio Verne, escritor francês, pai da ficção cientifica o único homem que fez a Viagem ao Centro da Terra e voltou para nos contar esta história.
Um de seus percursos foi a tão sonhada Lua, a qual ele nos enviou em uma bola de canhão gigantesca no ano de 1865, rapaz sonhador que largou a possibilidade de ser advogado para levar seus sonhos aos outros, até mesmo sobre vinte mil léguas submarinas.
Verne após andar com conquistadores de terras, ladrões de navios, procurar o Raio Verde, em busca do amor verdadeiro, dar a volta ao mundo em oitenta dias e descansar cinco semanas voando em um balão, antes mesmo da invenção dos submarinos, nos traz este relato histórico da viagem ao centro da Terra.
Com a adrenalina pulsando em nossas veias, descemos na cratera do vulcão Sneffels, com o sábio professor Lindebrock e seu destemido sobrinho Axel, um rapaz fiel aos sonhos ou loucuras do tio, que procura todo o tempo dar alguma razão aos devaneios de tal, para encontrarmos o tão sonhado centro da terra, percorrendo corredores estreitos, gases venenosos e monstros mitológicos que habitam o interior de nosso planeta.
Para se ter uma simples noção de como é o livro, basta imaginar chegarmos ao centro da Terra hoje com todos os nossos equipamentos, seria algo humanamente impossível, imagine então fazer isto no ano de 1864 com equipamentos como cordas e lanternas apenas, seria algo mais impossível ainda, se não existisse Axel, que com seu tio conheceu os mistérios guardados no ventre de nosso planeta, e o relator disto tudo um simples homem chamado Júlio Verne.
O livro Viagem ao Centro da Terra, não deve ser indicado apenas como leitura, mas como uma passagem para outra dimensão, um passaporte para os locais mais impróprios que um homem possa chegar fisicamente e mentalmente. De estilo inigualável Verne descobriu o futuro exatamente como seria antes de muitos cientistas, filósofos ou sonhadores, está lá escancarado nas páginas de seus livros.

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