quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O menino do pijama listrado




Não é de hoje que me interesso sobre a 2ª Guerra Mundial, e depois de pensar em alguns livros que li recentemente, decidi por "O menino do pijama listrado", de John Boyne.


A cada novo acontecimento que descubro daqueles fatídicos longos anos, me entristeço mais, porém a narrativa de Boyne acalenta um pouco meu coração, a minha existência... Penso agora, em algo que possa motivar pessoas a cometerem tamanha atrocidade, e não me ocorre outra palavra a não ser PODER, pois assim como vemos nos dias de hoje, a 2ª Guerra aconteceu apenas para provar à minoria quem detinha o tão "necessário" PODER.


Boyne soube contar de uma forma simples, mas clara, cativante, a história de uma família que foi morar próximo a um campo de concentração... Quem não se apaixonaria por Bruno, filho de um dos comandantes do Holocausto em Auschwitz? Um garoto doce e dono de uma inocência digna de seus 9 anos que tem a sua rotina virada de ponta cabeça ao se mudar de Berlim e deixar todos os seus amigos para trás... Contrariando todas as regras em busca de uma aventura, algo que lhe desse prazer, Bruno conhece o menino do pijama listrado e, essa simples aventura, faria, no futuro, com que seu pai aprendesse uma lição a qual jamais esqueceria...


O autor, ao mesmo tempo que conta uma história, critica a humanidade, o estado de cegueira que todos ficam ao ter a possibilidade de comandar algo ou alguém... Elas esquecem tudo, sua família, seus filhos... Enfim, infelizmente não tenho como aprofundar todos os sentimento que Boyne quis passar, pois dessa forma acabaria contando o final livro, mas me alegro ao saber e ao identificar em poucos, um pouquinho da inocência das crianças que fazem parte dessa história.

Bello Bello Restaurante.


O restaurante Bello Bello é decorado com fotos em preto e branco das divas do cinema, como Marilyn Monroe, Audrey Hepbourn, Betty Davis, Grace Kelly e Greta Garbo. As fotos são de cenas marcantes dos filmes inesquecíveis que as belas fizeram, todas encontram-se espalhadas pelas paredes do ambiente.

No cardápio cerca de 150 receitas por semna, que variam de culinária japonesa à árabe. Mas o carro forte da casa é a culinária italiana. A casa é especialista em massas, e são feitas pelos funcionários do próprio restaurante.
No piso inferior está o "Espaço Soneca", uma tenda decorada com tatames, futons, colchão japonês, sofás uma Tv, um cantinho para leitura e até pantufas. Tudo isso para o descanso após o almoço.

A faixa de preço é de até R$15,00, a casa aceita como forma de pagamento Ticket Refeição, Ticket Eletrônico, Vale refeição, smart VR e Sodex-ho. Funciona de segunda a sexta das 11h30 às 15h Sabado das 11h30 às 17h.

O restaurante fica na Rua Teodoro Sampaio, 1097-Pinheiro-São Paulo-Sp

Burguer 3

Inaugurada à pouco tempo, já caiu no gosto de quem aprecia um hambúrguer artesanal.
O ambiente é simples e agradável, o diferencial é o hambúrguer caseiro , feito ali mesmo supervisionado pelos cuidados de um dos sócios, o sushiman Julio Shimizu, que explica que os hambúrguer é preparado no calor de pedras vulcânicas.
Há receitas diferenciadas como o coberto por mix de cogumelose molho agrdoce (R$ 27,50), servido com arroz e fritas.

R.Manoel de Nóbrega,88, Paraíso,tel.4108-3333.
Seg. à sab.: 11h às 24h.

Lara Gois.

Alegria e saudade!

A alegria de um momento pode durar para sempre, sim em nossa memória!
Perceba-se quando se recorda de algo que foi bom, por mais tímida que a pessoa seja um sorrisinho de lado uma feição de felicidade sempre aparece em seu rosto, perceba as pessoas nas ruas, às vezes sozinhas e um largo sorriso toma conta de seu rosto, aí a alegria se mistura com a saudade!
Saudade é relembrar e reviver a alegria de um momento, uma música, um cheiro, um sabor ou um amor...
É olhar pela fresta da porta de embarque quando alguém que voce ama vai sumindo aos poucos do seu campo de visão e sabe que vai demorar para revê-la, porém sabemos que o momento de alegria pode se repetir quando essa lembrança te visitar.
É bom ter alegria em forma de saudade, pois é uma maneira de esperar os momentos alegres que Deus pode te proporcionar.

Cem anos de solidão

Como é possível contar a história de uma família durante esses cem anos?
Se falássemos de uma família comum, tudo bem, mas estamos falando dos Buendia, que moravam em Macondo e que são inspirados em vivências do próprio autor, Gabriel Garcia Márquez, claro que muita imaginação coube nas páginas de seu livro assim como a magia envolvente , o que lhe rendeu reconhecimento no meio.
O que não podemos negar é que o livro, Cem anos de solidão é um ícone na literatura latino americana e se faz presente até hoje pois é considerada uma obra atemporal.
Existe uma divisão entre as opiniões dos leitores deste livro, pois os Josés Arcádios Buendia se repetem de geração à geração, causando em dado momento um cansaço no leitor e necessidade até de relacioná-los não se perder o fio da meada.Personagem mergulhado na fantasia e empreendedorismo sempre é chamado à razão pela esposa, Úrsula, mulher amarga, que tenta manter a tradição e perpetuação da família, sempre forte escondendo até sua cegueira por orgulho ou medo talvez.
Para muitos leitores o livro é tido como fascinante e reflexivo, além de mágico.
Para quem gosta desse tipo de leitura é só passar em um sebo ou em qualquer livraria,pois encontrará com facilidade.

Lara Gois.

Feliz Ano Velho


Diante de uma página em branco, sem fazer idéia de onde buscar na mente um livro impactante, me veio uma obra que li quando tinha por volta de dezessete anos.
Muita gente já ouviu falar de Marcelo Rubens Paiva, mas, pelo menos eu, não conhecia nada dele.
Feliz Ano Velho é uma obra fantástica, de uma pessoa que foi vítima do destino e que me deu saudade. De certa forma, ele, Cazuza, entre tantos outros vitimados, certamente no mínimo, nos faz refletir. Bom, pelo menos quem sofreu algo parecido, parou e pensou. E pensou, pensou, pensou....a ponto....e tirou sarro da existência.
Marcelo, quando jovem, ao dar um simples mergulho em um lago, partiu a coluna vertebral (é como tomar um banho ao acordar pela manhã e levar uma descarga elétrica da potência de um raio), descrevendo em um dos trechos um discurso de alguém que aparentemente é superior à vida, seja ela destrutiva no caso: "Meu futuro é uma quantidade infinita de incertezas. Não sei como vou estar fisicamente, não sei como irei ganhar a vida e não estou a fim de passar nenhuma lição. Não quero que as pessoas me encarem como um rapaz que apesar de tudo passa muita força. Não sou modelo para nada. Não sou herói, sou apenas uma vítima do destino, dentre milhões de destinos que nós não escolhemos. Aconteceu comigo. Injustamente, mas aconteceu. É foda, mas que jeito..."
É a vida em uma enorme contradição; um homem preso e mutilado sente a liberdade lúcida que a maioria da humanidade jamais alcançará. Pouco importa, muito provavelmente, de que seu último dia chegue precocemente, porém, para quem precisa por algum motivo se sentir bem, este sim é um livro transformador.