terça-feira, 15 de dezembro de 2009

CONFECOM - Conferência Nacional de Comunicação

Ontem, começou a 1º Conferência Nacional de Comunicação - CONFECOM e irá até o dia em Brasília - DF e será até o dia 17 de Dezembro de 2009.
Veja a transmissão ao vivo.
http://www.confecom.com.br/

domingo, 6 de dezembro de 2009

do ENSAIO para a vida.

Não se sabe até que ponto o povo-heróico-brasileiro vai à luta ao se deparar com aquele inconformismo barato diante a tudo aquilo que julga-se ordem de corrupção. Mais corrupto é aquele que veste-se de uma armadura ornada de objeções que cintilam as contraditórias idéias que formam a opinião pública e permite, exibindo seu nariz de palhaço, que sua platéia dona-da-razão continue zombando da sua falta de autoridade ao compor espetáculos sem mágica capaz de mudar o palco da situação política brasileira. Porque de palhaço este circo já está saturado. É passada a hora de deixar cair o nariz vermelho, antes que se torne símbolo da opressão que remete o país ao passado, marcado pelo não-direito à socialização. Esgotou-se o tempo de espera. Faz-se necessário estar de prontidão para sair do ensaio no picadeiro e dar vida à toda idealização por um país justo. É hora de revelar a verdadeira face do povo brasileiro e mostrar, a quem realmente chama-se corrupto, que o povo não foge à luta.!

sábado, 28 de novembro de 2009

Meu blog

Oi galera, pra vocês que gostam de música, cinema, teatro, filmes, dvd´s entrem no meu blog http://dicasdocinema.blogspot.com/, lá faço comentário, críticas, dou dicas e falo sobre tudo isso.
Ficou bem legal e acho que todos vão gostar.
Se possivel deixem recados, dicas ou críticas, vou adorar a interação.

http://dicasdocinema.blogspot.com/

Valeu e conto com todos.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Michael Jackson - This is it.

O filme mostra as mais de cem horas de ensaios dos Shows que Michael Jackson faria em Londres. Muitos fãs alegam que o documentário mostra um Michael cansado, exausto, já sem disposição,porém,não foi bem isso que presenciamos, ao contrário do que os fãs estão dizendo, o longa metragem mostra um Pop Star que estava se preservando para a maratona de shows, óbvio, ele já era um senhor de 50 anos, mas as pessoas insistem em achar que ele ainda é um garoto que faz estripulias no palco, que ainda dança da mesma forma de quando era dos Jackson Five, tá certo que, ele se achava um Peter Pan, Neverland etc, mas o corpo dele não negava sua bagagem.
Eu recomendo a todos vocês assistirem ao documentário - This is it, , pra quem gosta das clássicas do ídolo, vale a pena conferir.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Acidente no Metrô de São Paulo.

Mais uma das varias pessoas que se jogam na linha do metrô de São Paulo.

Um homem se jogou na linha do metrô Anhangabaú, na última sexta-feira dia 30 de outubro. Foi um acidente triste que não é divulgado para mídia, os relatos que temos são das pessoas que tantas vezes vêem esses ocorridos.

O metrô ficou parado por mais de 30 minutos, após as 22:30 em plena vespera de feriado prolongado. Algumas pessoa comentam que o homem não se jogou mas que caiu por acidente, isso não sei se ficaremos sabendo ao certo, mas é algo que acontece com a maior frequência.

Quem pega o metrô diariamente se pergunta por que esses acidentes não são divulgados, ao perguntar isso para um dos funcionarios da linha vermelha ele me relatou que " para que não ocorra um índice maior de homicídos e isso não vire um grande problema para o transporte público". Para quem não sabia, é uma boa explicação da qual devemos concordar.

A parte triste de tudo isso é ver que as pessoas disistem da vida que tem, pode não ser perfeita, mas qual é? Vale lembrar que depressão é uma doença, e na maioria das vezes as pessoas não são levadas a sério.

Anderson Henrique Rodrigues.

domingo, 1 de novembro de 2009

A viagem

Num passeio com a família, Mustafá se depara com com um final de semana que será inesquecível, ao entrar no ônibus imagina como seu feriado será proveitoso na praia onde está acostumado a ir com seus pais.

Como de costume, ele e sua mãe vão na frente para arrumar a casa que está suja por ficar fechada durante algumas semanas ou até mesmo meses, porém nesse dia seu irmão e seu tio o acompanharam. Ao entrar no ônibus percebe que não tem vagas para ele se sentar então nota que a viagem vai ser um pouco mais demorada do que o normal, ao chegar na serra, tem náuseas e pede para o motorista encostar o ônibus para que respire um pouco melhor sem que nada o faça balançar.

Depois de tudo pronto seguem viagem até a praia de Perequê-açu em Ubatuba, onde encontra sua casa do jeito que imaginava, toda desajeitada, mas que o esperava de braços abertos. Depois de ajudar sua mãe todos resolvem descansar para que no dia seguinte aproveitem tudo o que a cidade tem a oferecer, seu irmão Mohamed resolve dormir na rede que fica na varanda do lado de fora da casa, enquanto Mustafá, sua mãe e seu tio dormem dentro de casa.

No meio da noite todos acordam desesperados ouvindo um som que até hoje Mustafá não consegue decifrar, parecia gritos, com a porta caindo no chão e pessoas desesperadas do lado de fora da casa. Ao acordar também desesperado achando estar no inferno vendo tudo vermelho e com as pernas bambas, Mustafá da um pulo do colchão que está no chão e vai em direção à porta que acabara de cair e imagina que algo de muito ruim está acontecendo com seu irmão, o que não era exatamente o que acontecia.

Era de madrugada e o que aconteceu foi que Aristóteles seu pai ao chegar foi assaltado por dois indivíduos que por sinal eram seus vizinhos de muro, e quando saiu viu o portão derrubado e dois homens, cada um com facão nas mãos, quase adentrando a casa para acertar seu pai.

Não entendendo o que acontecia correu para fora e seu pai ao invés de fechar a porta e ir dormir resolveu enfrentar os bandidos para recuperar suas malas que jogou no chão para poder correr mais depressa, Mustafá então pegou o portão caído e com ele tentou proteger seu pai já que o meliante estava quase acertando o facão nele.

Notando que não podia fazer nada sozinhos, Eneida, mãe de Mustafá ligava para a polícia para que enviassem uma viatura até lá e prendessem os marginais que a fizeram acordar no meio da madrugada de forma inesperada, enquanto falava com o policial por telefone, Mustafá, seu pai, seu tio e seu irmão foram atrás dos delinquentes para recuperar as malas que ficaram no caminho.

Ao chegar no local os indivíduos mais uma vez os ameaçam com facão, mas Mustafá está longe e sabe que não podem correr tanto, e pedia para que devolvessem as malas de seu pai, o que não aconteceu, então a polícia chegou e conseguiu prender um dos ladrões, pois o outro se escondeu e até hoje ninguém sabe onde ele se meteu, o pai de Mustafá recuperou seus pertences, faltando apenas uma carteira de moedas e ao invés de irem embora dalí, ficaram o fim de semana inteiro na casa e aproveitaram o feriado.

Um amor verdadeiro

Julia era uma jovem de 22 anos, era feliz e estudiosa. Estava cursando o quarto ano de Propaganda e Marketing e pretendia seguir carreira logo que terminasse seu curso, todos os planos já estavam certos para ela.
Marcelo era seu namorado, jovem paciente e muito apaixonado por Julia, pensava sempre em um futuro brilhante para os dois, até que um dia Julia descobriu que estava muito doente e não podia dar a Marcelo a vida que ele merecia.
Os pais de Julia, logo que descobriram a doença, a afastou de todos, mas Marcelo jamais aceitaria isso, mesmo contra a vontade, fazia de tudo para estar perto de seu amor, o que considerava eterno.
Chegara o dia em que Julia adormeceu, onde foi quase o fim para Marcelo e tristeza interminável para família de Julia e amigos. Ela faleceu com 25 anos, portadora de leucemia.
Marcelo ainda a ama e a tem em todo os seus planos, com o objetivo de salvar outras vidas o que não pode fazer por Julia, prestou medicina e hoje trabalha em hospitais e faz projetos sociais com crianças portadoras da mesma doença.
Para ele, Julia sempre estará presente...

sábado, 31 de outubro de 2009

Uma reflexão ao Pequeno Príncipe


"Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos". Éssa frase será inesquecível pois desde que li pela primeira vez esse livro, até hoje a carrego comigo."O pequeno príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry.

Para os leitores interessados em ultrapassar a superfície deste livro que traz em suas camadas mais profundas uma reflexão poética e filosófica sobre o amor e a amizade, recomendo que se faça uma breve pesquisa sobre Antoine de Saint-Exupéry. É na biografia do autor de "O pequeno príncipe", e no lugar que este livro tem no conjunto de sua obra, que podemos ter uma dimensão mais ampla do significado de suas palavras.
É claro que ninguém precisa saber de tudo isso para gostar de "O pequeno príncipe", pois um de seus méritos é justamente abordar temas complexos de modo simples e imediato, de forma a agradar tanto às misses quanto aos poetas mais exigentes. Aliás, aos que vão se aventurar nas páginas deste livro pela primeira vez, recomendo mesmo que se deixem levar pela emoção para melhor desfrutar da beleza que delas emanam.

O poder da FÉ

O que leva um jovem de boa família ou classe média a ingressar no triste caminho das drogras? Mesmo sabendo que é um passaporte para a dependência física, para o crime, para a infelicidade, mergulham nessa aventura. Será imaturidade? Curiosidade? Vontade de desafiar a própria força? Meio de vencer a timidez e se auto-afirmar?

Vários estudiosos procuram descobrir a cura e são firmes ao dizer que para vencer essa dependência é indispensável querer. A vontade é fundamental, mas, não é o suficiente. Os que sairam vencedores desse "mundo dos vícios" reconhecem que precisaram usar outros recursos, outras forças.

A ajuda está sempre presente, seja qual for o problema ou obstáculo, mas só pode agir quando o interessado sustenta com sua própria fé, é ela que nos levanta e move montanhas. Por isso que devemos afirmar sem medo de errar que não basta só querer, é preciso algo mais, é preciso ter fé, pois só Deus faz o impossível.

Água, o essencial da vida está se perdendo


A água doce é fundamenta para a humanidade, uma vez que o corpo humano, para se formar necessita deste recurso. Estudo realizado pela Universidade das Nações Unidas (ONU) mostra que a escassez da água atingirá cerca de três bilhões de pessoas no ano de 2025, caso continuem as tendências como o aumento populacional, crescente urbanização, a mudança climática, a proliferação indiscriminada do lixo e a má administração dos recursos que são utilizados para o armazenamento da água potável.
O uso excessivo faz com que as bacias diminuam e o risco da escassez chegue cada vez mais rápido. Precisamos administrar nossos recursos hídricos, pois, para uma melhor qualidade de vida, é necessário que o fundamental para a existência da humanidade, seja utilizada de forma correta.
A produção industrial de alimentos, a eletricidade, e a prestação de serviços em geral, para terem uma vida digna, precisam desse benefício que é básico para a necessidade do homem.
Esse problema já é uma realidade em vários locais do planeta e vem sendo discutido na área acadêmica, por autoridades políticas e organizações não governamentais. Mas, infelizmente, a grande maioria da sociedade não percebe a importância da água potável. O problema da escassez é uma realidade mundial e precisa ser repensado para que todos tenham uma visão de futuro não tão preocupante.

‘Dona Florinda’ é atacada por cachorro nas ruas de Pirituba



Hoje de manhã, por volta das onze horas uma mulher que despertava a curiosidade de quem a visse, por ser muito parecida com a personagem Dona Florinda do antigo programa do Chaves foi atacada por cão raivoso na Av. Agenor Couto de Magalhães, em Pirituba.


A mulher usava ‘bob’ e um lenço para cobrir o cabelo quando foi surpreendida pelo cachorro. Apesar do susto, a mulher conseguiu se esquivar do cachorro e não sofreu nenhum ferimento.

Cem Anos de Solidão

Cem anos de solidão é o título do livro de Gabriel Garcia Márquez, um grande escritor Colombiano – contador de histórias do século XX. O livro relata a triste história da família Buendía – a estirpe de solitários para qual não será dada uma segunda oportunidade sobre a terra. Ela nos leva a viajar no imaginário com sua narrativa de modo a parecer sempre que tudo faz parte da mais banal das realidades. Temos momentos de reflexão: uma pequena aldeia em que os seus poucos habitantes, puros, por causa da tecnologia e modernidade, tornam-se ambiciosos. Trazendo para os dias de hoje - há cidades pequenas nos interiores que por causa do dinheiro se corrompem e com isso vem a destruição. A fúria da natureza está aí para quem quiser ver. Tudo causado pela ambição do homem. A leitura não é fácil. Para entender temos que voltar várias vezes, mas depois pegamos o ritmo e vamos embora. Gabriel Garcia Márquez, autor de estilo próprio, ganhou o Prêmio Nobel da Literatura. Vale a pena ler

Cristiane Santos
408101732
Na estrada deserta andava semparar. Olhava de um lado para o outro com medo de estar sendo seguida. Era uma sensação estranha. Ao mesmo tempo que fugia queria também ser encontrada. Na verdade havia dentro de si uma confusão que a incomodava.
Na casa linda de pedra trabalhada por fora, o jardim com várias tonalidades de verde, o corredor até a entrada principal parecia coisa de boneca com as folhas caindo ao chão. Era primavera. O que parecia ser um paraiso, de repente tornou-se um pesadelo. Joyce e Wellington viviam felizes até a visita daquele homem.
Sidney era um homem perturbador. Àquele sorriso mostrando os dentes brancos acompanhado de covinhas irresistíveis à deixava louca de paixão. Perguntava-se: por quê o marido trouxera àquele homem para dentro de casa? A culpa era toda dele. Lembrava-se do dia em que tudo havia começado. Na cozinha, preparando o café para àquele homem irresistível, pois o seu marido estava ausente por motivo de trabalho, Joyce de costa, sem perceber a presença do sedutor, vira-se de repente e esbarra no peito dele sujando a ambos de café. Naquele momento, os olhos deles se encontraram e foi o suficiente para deixarem explodir o sentimento sufocado há dias. A partir daí, foram vários cafés da manhã repetidos da mesma forma.
Agora, ela estava andando numa estrada deserta sem saber para aonde ir e nem como agir. Só tinha certeza de uma coisa: amava àquele homem sedutor e o que acabara de descobrir. Estava grávida.

MACONDO NA ATUALIDADE


        A obra de Gabriel Garcia Márquez é surpreendente, tanto pelo estilo literário (comumente encontrado nas obras latino-americanas), quanto pelo recurso estilístico denominado de realismo fantástico. Cem anos de solidão é um livro excitante e leva-nos a viagens emocionantes, rico em detalhes, faz a imaginação transcender através da história.


        Através de Macondo, uma pequena vila isolada do resto do mundo, o autor nos faz lembrar ou comparar pequenos bairros ou vilas dos dias de hoje. A louca ambição de José Arcádio Buendía, suas crenças, que muitas vezes tinham como características a ingenuidade por não conhecer outras terras podem ser claramente comparadas com o conhecimento empírico vivido na atualidade.

        Utilizando de uma forma mágica, o autor faz com que o conteúdo do livro mantenha-se numa linguagem atual, abordando como idéia principal, sentimentos e valores. A história será apreciada de geração a geração, seus propósitos e conhecimentos continuarão enriquecendo e deslumbrando quem o ler, pois, esses são assuntos vividos por todos desde sempre.

        Outro fato, pelo qual podemos comparar com a atualidade, mais especificamente à pequenos povoados onde o principal meio de subsistência é o agrícola ou pesqueiro, é quando os Buendía sofrem perturbações por algum tipo de fantasma que troca de lugar os objetos de Úrsula, a ponto de ela ter que amarrar com barbante, afim de não perdê-los. Uma crença que pode ser comparada é a do Saci Pererê, que assim como o fantasma dos Buendía, também é famoso por atrapalhar os afazeres domésticos, trocar as coisas de lugar e implantar a contenda nas comunidades, principalmente no interior do Brasil, assim como as tormentas de Macondo, esse mito indígena é comumente encontradas nas periferias de todo o mundo.

        Curioso é nos lembrarmos de Remédios, a bela, diferente de todos os outros, não tinha maldade nenhuma em seus pensamentos ou atitudes, porém, carregava consigo a maldição de que todos os homens que viessem a procurá-la por amor atraídos pela sua beleza inigualável acabavam por morrer tragicamente. Sua figura assemelha-se a de uma santa, anda nua pela casa sem se preocupar com nada e ninguém, jamais existiu desejo sexual em sua carne e termina de uma forma sobrenatural quando sobe aos céus.

        Melquíades, um cigano alquimista, que mais tarde enlouquecera previu com cem anos de antecedência o destino dos Buendía e sua eterna maldição. Passou grande parte de sua vida em clausura num apertado cômodo da casa envolto à escrita de vários pergaminhos, que por sua vez, só foram decifrados ao término de cem anos. O excesso de conhecimento e sabedoria consumiu sua razão. Algo intrigante é o fato de não sabermos o motivo de levou Melquíades a não revelar o segredo contido nos pergaminhos, somente poderia o último da geração.

        Assim como o comportamento dos casais no livro, presenciamos também em comunidades de todo o mundo, de tempos atrás aos dias de hoje, estão presentes o amor, ódio e traição. Não é diferente no triângulo amoroso de Amaranta, seu marido Gastón e Aureliano. Enquanto Gastón dedica-se aos projetos de José Arcádio, acaba por introduzir no coração de sua esposa a falta de amor. Amaranta, por sua vez, carente de marido fica vulnerável às loucuras de paixão de Aureliano, ela cede e se entrega.

        A forma com que os personagens são inseridos na história repetindo seus nomes, da primeira a sétima geração, a semelhança de suas personalidades e o reacontecimento de diversos fatos cristalizam a idéia de continuidade, a história de amor, desgraça e desejo parece não ter fim, num ciclo intenso e interminável, o autor consegue perpetuar uma mesma família até o fim dos cem anos.

        A família dos Buendía passa por muitas dificuldades no início, aos poucos esse quadro se muda. Sua casa, com o chão de terra batida e com uma mal aparência se transforma em um teto espelhado e uma grande variedade de artigos de luxo ocupa seu interior. Novamente a casa é deixada às traças e formigas, que com fulgor consomem, não só a mansão, mas como toda a família. Os que de início gozavam de uma vitalidade invejável perante toda a Macondo acabaram ensimesmados em seus terrores pessoais. Tão evidente é o ciclo da bonança à desgraça, que dos muitos integrantes da família, só resta um, que acaba por ser consumido implacavelmente por milhares de famintas formigas.

Notícia que não foi notícia: Homem leva 5 facadas na região de Pinheiros

No dia 25 de Outubro, na região de Pinheiros na Zona Sul de São Paulo, um homem de 33 anos leva 5 facadas e é internado no hospital público de São Paulo.
José da Silva, 33 anos, estava jogando sinuca noa bar da região quando foi surpreendido com um facada nas costas.
De acordo com os amigos da vítima, o homem que esfaqueou José é atual namorado da ex companheira de José.
Eles acrescentam que o motivo da agressão seria que José e a ex, Fernanda Ribeiro, voltarão a namorar e foram para a represa do guarapiranga, a represa abastece toda a rtegião Sul do Estado e tem uma grande área com bares e restaurantes, de acordo com as pessoas que estavam no local José havia agredido a moça, baterá muito nela, com socos e chutes.
José está internado em coma no Hospital São Paulo, locallizado na região Sul do Estado.
Os médicos acreditam em melhora, pois as facadas não pegaram nenhum orgão.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Uma noite especial!

Voce se lembra de uma noite especial?
Vou te contar como foi a minha.
Acredito que tenha sido à passada, onde os ingredientes foram, Deus, sempre...amor, respeito, alegria, boa vontade, dedicação e muitos amigos especiais, parentes, mãe , filha, namorado.
Todos os presentes já tinham todos os ingredientes necessários para a preparação da noite especial, mesmo que o cansaço também os acompanhasse, não foi maior que a alegria de estarmos juntos, para comemorar um dia especial, que era meu aniversário!
O bolo foi importante, mas os ingredientes anteriores foram indispensáveis!!!!
Cada noite pode ser especial pra voce, não precisa ter festa, se voce tiver os ingredientes principais...Deus, amor, alegria e a paz.....que excede todo o entendimento!

Dupla dor.

Uma mulher grávida atravessando a rua poderia ser apenas mais uma cena rotineira e não uma cena triste.
Na semana passada aconteceu isso, uma mulher atravessava a rua , quando um ônibus em alta velocidade a atropelou e infelizmente foi fatal para ela e para o bebê , que não teve a oportunidade nascer, que não teve escolha, um anjinho de Deus.
O descaso que nos acomete à cada dia é que nos surpreende mais, ninguém sabe como o marido está, se os responsáveis estão sendo punidos ou não.
Enfim nada dará vida aos dois novamente, a mídia não noticiou, não foi talvez algo relevante, pois não se tratava de uma ex BBB, dançarina de Axé, atriz famosa, etc...
Coisas da vida!

Deputado Tucano vota contra os jornalistas


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Dicas para seu feriado.

Feriado se aproximando, as pessoas já começam a arrumar as malas, comprar as carnes para o churrasco que vai ter naquele sítio do amigo do amigo, as mulheres enlouquecidas atrás de biquinis e protetores solares, a criançada querendo levar o cãozinho pra casa de praia. Não se esqueçam se fazer aquela revisão no carro antes de pegar a estrada, fique atendo aos outros motoristas, coloquem os pimpolhos no banco traseiro, usem o cinto de segurança, não ultrapassem o limite de velocidade, não ultrapassem pela direita, não consumam bebidas alcoólicas antes ou durante o trajeto, levem garrafas com água, é muito importante hidratar-se durante o percurso, faça paradas a cada 1 hora. Aproveitem o feriado!
Vamos tentar diminuir o índice de acidentes nas rodovias. Responsabilidade é, acima de tudo, sabedoria.

Joice Pineda

Crepúsculo


Uma mistura de romance, aventura, surrealismo e fantasia.

Tudo isso em apenas um livro.

Romance, a garota apaixona-se por uma vampiro, seria o amor proíbido dos livros romanticos, mas encaixa-se perfeitamente em aventura, surrealismo e fantasia.

A autora do livro Stephanie Meyer, encantou jovens e adultos com suas obras.

Antes as moças gostariam de ser mordidas pelo mestre das trevas, o vampiro ruim, de coração de pedra, porém charmoso Conde Drácula. Agora, suspiram diante da beleza, educação e bom coração do vampiro "vegetariano" e sedutor Edward Cullen.

O personagem fez tanto sucesso que existe até uma comunidade em uma rede social que chama-se: "Homens aprendam com Edward Cullen". Talvez aí esteja a mais pura prova do surrealismo no livro, o "homem perfeito".

A história estende-se por mais três livros, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer. Sempre com os mesmos encantos e aventuras, porém não menos importante, porque continuam prendendo a atenção dos leitores e principalmente leitoras.

Uma verdade mais do que inconveniente!!!

Para àqueles que não sabem, o desmatamento na amazônia é um dos principais fatores do aquecimento global, essas áreas são devastadas para servir de pasto para o gado, os grãos e cereais que alimentam a criação de bois, porcos e galinhas seriam suficiente para alimentar a população mundial, ou seja, acabaria com a fome no planeta.
Você já pensou no processo que a carne sofre antes de chegar em seu prato?
Esses animais são criados à base de hormônios e antibióticos, portanto, quando você ingere este "alimento" estas substâncias começam a agir no seu organismo, isso explica o alto índice de câncer no intestino nas últimas décadas..O organismo humano tem toda uma estrutura herbívora,nós nascemos para ser vegetarianos, isso quem afirma não sou eu e sim a Ciência, veja os motivos: Nossa arcada dentária não possui caninos de um carnívoro, nossa saliva não é ácida como a de um tigre, nosso intestino é frágil, nosso estômago não possui o ácido gástrico que os animais carnívoros possuem, é por esse motivo que demoramos tanto para fazer a digestão da carne, em média de sete a oito horas.
Além de todos esses fatores nocivos ao meio ambiente e ao homem, por trás desta indústria que enriquece a cada dia está também o sofrimento dos animais.. Todos os dias mais de cinco mil espécies são abatidas; o processo é doloroso, se os abatedouros tivessem paredes de vidro, todos nós mudaríamos o conceito em relação ao consumo da carne.
Não vim aqui para descrever o processo de Vivisecção pelo qual esse animais passam, caso você, leitor, queira conhecer os bastidores dos abatedouros e também os impactos ambientais que o consumo da carne provoca, assista o vídeo: A CARNE É FRACA - Ele também está disponível no youtube.

Joice Pineda

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Publicitários ou Publiciotários?

A Ford não foi muito feliz em sua propaganda exibida ontem a noite no intervalo do programa do Jô Soares. O comercial mostra um executivo preso em um engarrafamento; retrato clássico do trânsito caótico de uma grande cidade.
Em pensamento, o personagem começa a lamentar: do que adianta um motor potente sendo que não dá para se locomover ? Mas logo em seguida ele tem um "insight" - Ah, mas tem uma hora em que o sinal abre - Nesse momento o dono do possante afunda o pé no acelerador e sai como se fosse o Homem morcego atrás de um dos seus inimigos.
Todos nós sabemos que excesso de velocidade é falta gravíssima e coloca em risco tanto a vida dos passageiros como a vida de outras pessoas também.
Que falta de criatividade desses "publicitários" que desenvolveram essa propaganda, ainda mais triste é o representante da Ford dar o aval para colocar esse comercial no ar.
É hora de rever esses conceitos.

Joice Pineda

Blog da sala

Começou como uma forma de entender ainda mais a mídia e suas ferramentas, durante a aula de Comunicação Comparada.
Recomendação da professora Cláudia Ribeiro,para facilitar a sua vida e conseguir ter fácil acesso a nossa elaboração, ela sugeriu um blog para publicação dos exercícios
.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Distrito 9

O longa metragem traz cenas nojentas, bizarras e recheadas de críticas.Uma nave espacial fica "estacionada" sobre o céu de uma cidade da África do Sul por longos 20 anos.
Estes seres extra terrestres são isolados em uma área suja, vivendo em em condições precárias chamada de Distrito 9, e apesar de tecnologicamente mais avançados, são dominados pelo Homem , ou seja, o ser humano é retratado como um ser superior a todas as formas de vida existentes no universo. Muitas pessoas classificaram como um filme chato e sem muito conteúdo, porém, é preciso assistí-lo com uma visão mais crítica e realista. Distrito 9 é mais do que um filme, ele é um documentário do cotidiano dos imigrantes que sofrem no território desconhecido. Não deixem de conferir.

Joice Pineda.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O elevador


Intimidade é mesmo uma coisa muito estranha, mas não há como fugir dela, e pode fazer bem, ou fazer mal, depende do seu ponto de vista.
Imagine só o pobre do elevador! Já viu de tudo nessa vida, coisas feias e coisas bonitas.

Já viu gente chorando, já viu gente feliz, casais se beijando e criança cutucando o nariz. Briga de casal, e até pasmem, sexo animal.
Gente se olhando no espelho ou falando sozinha, fazendo caretas e contando piadinhas, roendo unhas ou pensativas ou olhando para lugar nenhum, já viu gente até soltando “pum”.

Pessoas tão perto e tão longes ao mesmo tempo. Íntimas e desconhecidas em um mesmo lugar.

Realmente, intimidade é uma coisa muito estranha, pobre do elevador, que não pode fugir dela.
Thaís Fernandes
OBS:Amiga, achei seu conto perdido no me pen drive, resolvi posta-lo para você! Beijos
Wanessa Fischer

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Dez anos depois...

Numa tarde ensolarada, eis que Élcio passeia pelas ruas de seu bairro, onde é fisgado por uma imagem estonteante: uma bela moça chamada Fernanda, arrumando as prateleiras da Star Vídeo Locadora. Ele então procura um ponto estratégico para observar melhor o “material”: o Mercadinho do João. Cerveja vai, cerveja vem, eis que ele percebe algo trágico: a beldade é noiva! E agora? Seria essa uma missão impossível?
Mas, como a cerveja é o melhor encorajador que Élcio conhece, ele pensou: essa gata ainda será minha!
A roda do destino gira em seu favor e numa destas “rondas” no Mercadinho do João, eis que ele conhece o pai da moça tão desejada. Imediatamente ele traça uma estratégia de guerra: CONQUISTAR O SOGRO!
Quantas cervejas foram pagas no Mercadinho do João... Quantos maços de cigarro foram consumidos... Quantas porções de mandioca frita... Mas a estratégia dava resultados...
O negócio estava ficando tão sério que o rapaz deixava de ir pras baladas só pra bater cartão na hora da Fernanda fechar a locadora. Seis horas da tarde em ponto, estava ele lá, aguardando até às oito! Chegou jurar para sua mãe, de joelhos, que estava apaixonado!
Uma fitinha alugada hoje, um elogio amanhã, uma cantada mais ousada e de tanto insistir, a mocinha aceitou os galanteios.
Então começaram a sair, e o sogro, inocente, fazia propagando do cara legal que ele tinha conhecido, sem saber que o cara legal, já estava saindo com sua filha.
A Fernanda cheia de paixão pelo Élcio jogou tudo pro alto e então, resolveram assumir esse amor.
O namoro foi se desenrolando e todos notavam a semelhança entre os dois, por exemplo: gostam de malhar. A Fernanda malha três vezes por semana na academia que já mudou de nome umas 20 vezes.
Já o Élcio é mais disciplinado, malha de segunda a sábado em vários locais: no bar do Duda, do Russo. Halterocopismo é com ele mesmo! E aos domingos religiosamente vai ao SAJAF praticar o seu esporte favorito, o mais puxado, o mais exigente, o que queima mais calorias: o truco!
O tempo foi passando e a Fernanda sempre perguntando: quando vamos casar? Ele sempre enrolando.
Como Fernanda é uma representante da nova cara das mulheres: bonita, inteligente, batalhadora, porém romântica, com o sonho de casar na igreja, decidiu assumir as finanças do casal.
Élcio achou que era um bom investimento, já que não conseguia juntar dinheiro mesmo...
Logo veio a primeira conquista: a compra da casa, uma big casa com espaço pra construir um bar! Esperta essa garota! E a Fernanda voltou a perguntar, sobre o casamento.
Nesse período de namoro, meio que “inconscientemente”, o ilustríssimo Élcio, colocou a Fernanda a prova várias vezes, para ver se ela desistia da história do casamento, como Shows de banda que ela não conhecia, acampamento com direito a barraca inundada, torneios de truco intermináveis, e etc.
Superando todas as expectativas ela resistiu a tudo com maestria!
Depois de muita pressão marcaram a data. E o dia tão esperado, finalmente, está chegando. Só falta uma semana!

Meu irmão vai casar...e a casa é toda minha!Uhuu!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O último encontro

Ela ficou deitada com os olhos abertos, sem vontade de se levantar. Somente olhou para o lado e viu que já era tarde. Levantou. Foi caminhando a passos curtos até o banheiro e tomou um longo banho, já que não tinha nada para fazer naquele dia. Era, para ela, assim todas as tardes, quando então resouveu descer até o térreo na espera de encontrar uma alma viva. Sentia-se muito só naquela e, em outras manhãs.
Ele bebia uma cerveja no bar da esquina, feito um ritual, permanecia por ali quando se sentia desencontrado. Observava as pessoas que passavam pelas ruas com andar apressado, semblante sério, enquanto, com um copo na mão, esquecia da vida, dele mesmo e do que se passava em sua cabeça. Tinha um olhar vago, olhava mas não via aquela gente andando pra lá e pra cá preocupadas com o tempo que ele tinha de sobra. Porém, o dinheiro acabara. Voltou a passos curtos para casa. Logo, num torpor, seguia seu rumo, pois não podia deixar de lado a sobrevivência, e, acima de tudo, suas responsabilidades.
Ao entrar no prédio reparou em uma moça que esperava o elevador, que logo chamou sua atenção. Não disseram nada e entraram juntos, porém, inevitavelmente sentiram uma conexão imediata. Silêncio.Seus olhares se cruzavam de maneira profunda, e, quando se viam, uma intimidade estranha rolava. Ela fixava o olhar penetrante nele, consequentemente, ele também não desviava seu rosto. Havia uma nítida impressão de que ambos procuravam por um afeto, algo para esquecerem um pouco daquela vida vazia.
Ele olhava seus cabelos loiros bem claros, viajava em seu rosto, seus lábios. Ela o olhava diretamente na alma. Nenhuma palavra. O tempo pairava no ar e ambos eram tomados pela ansiedade, movida pela curiosidade que sentiam por qualquer iniciativa.
Aos 55 anos, solteiro e sem filhos, dedicava sua vida ao trabalho e a uma vida rotineira. Seus atos desesperados por um futuro mais prósperos só desencadeavam um processo de antecipada solidão, perdição e, consequentemente, velhice mórbida. Pensou em tirar um filme para enganar o dia.
Ela, estudante de Direito, ainda sonhava com o príncipe encantado, aguentava a companhia dos pais, sonhando enclausurada na sua realidade mundana.
Naquela tarde, vestia um vestido preto de seda. Vivia perambulando pelas ruas, entregando-se ao consumismo exagerado. Era uma menina mimada, tinha carro do ano e sempre frequentava as melhores festas. Levava uma vida de dependências, tanto familiar, quanto em relação aos estudos. Gostava de homens mais velhos, que lembrassem a figura de seu pai, no entanto, aquela situação a deixara sem jeito, tanto por sua inexperiência, quanto ao fato dela saber que ele a desejava ali e naquele momento.
Finalmente o elevador parou. Ela saiu na frente e, ao olhar para trás, deu um sorriso e disse:
- Olá professor.
Enquanto a porta do elevador se fechava, um impulso lancinante fez com que a menina se virasse e segurasse a porta:
- Moramos no mesmo prédio, no mesmo andar, ando precisando de aulas mais particulares, disse a menina, sorrindo novamente.
Chegando em casa já meio cansado, pôs-se a trabalho, corrigindo as provas daquele dia. Sentou no sofá e preparou uma dose bem servida de uísque.
Batidas na porta. Era a menina, usando agora um shorts e uma blusa branca que a deixara mais jovem ainda:
- E então?
Disse-lhe que estava com dificuldades em algumas matérias e vinha pedir ajuda. Rapidamente, sem rodeios, convidou-a para entrar. Ofereceu-lha uma bebida, que ela acabou aceitando.
Ela sentou no sofá de forma convidativa, enquanto ele, permaneceu de pé. A menina o olhava por inteiro, alisando o sofá, para que aquele homem a consumisse por inteiro, sua alma, seu sangue, seu delírio cosmológico por saciedade. Ele colocou o copo de uísque na mesa, agarrando drasticamente um furacão lastimado.
Esses encontros se tornaram frequentes, completando quase um mês. Porém, a garota não imaginava que se envolvia num “golpe emocional” de malandrices. Ele a fizera se apaixonar loucamente e, numa tarde, quando a moça vinha se encontrar com seu “príncipe”, já perto da porta, ouviu barulhos vindos de dentro do apartamento. Se aproximou, e, surpreendida, reconheceu a voz de sua colega de sala. Deu as costas e foi aos prantos para casa.
No outro dia, já cansada de ser enganada por homens mais velhos, abrindo a porta do elevador deu de cara com o novo casal. Em silêncio, subiu as escadas vagarosamente e se atirou do décimo andar.

Pra quem gosta de uma boa massa.

Quando trabalhava na Rua Libero Badaró, o meu almoço de toda sexta-feira era definitivamente em um único local o restaurante Chamon. Para quem gosta de um bom almoço, e nesse horário se encontra no centro de São Paulo, nas redondezas da Praça da Republica não pode deixar de conhecer esse restaurante.

Com um ambiente bem arejado e uma bela vista para Avenida São Luis, com seus prédios antigos, e as arvores da Praça Dom José Gaspar, o local é bem aconchegante e espaçoso. Um diferencial é o bom atendimento dos garçons e as atendentes, sempre prestativos e ágeis.

O prato principal são as massas, que o cliente pode escolher as suas prediletas, como macarrão de massas longas (Espaguete, Talharim, Bavete), macarrão de massas curtas (Penne, Parafuso, Concha), e outros tipos de massas como Canelone, Cappeletti, Raviole e Rondeli recheado. Tudo isso com o custo de R$ 29,90 o quilo.

Mas para quem gosta de uma boa comida caseira, o restaurante oferece um Buffet com variedades de comida, tudo feito na hora, e com dois preços diferentes, o econômico que custa R$ 22,90 o quilo e lhe serve somente o Buffet, e o especial por R$ 29,90 o quilo que lhe dá direito ao Buffet mais o Grill.

Para quem ficou com água na boca o restaurante Chamon fica na Praça Dom José Gaspar, número 106, no 1° andar, Loja 35 galeria Metrópole, República - São Paulo. O telefone de contato é (11) 3258-7739 e o horário de atendimento de segunda a sexta-feira, das 9:00 as 16:00 hrs.

O Diabo Veste Prada.

Cláudia acorda com o barulho do sino da igreja anunciando a madrugada fria e chuvosa. Ela é casada, tem 32 anos, 1.70 de altura, olhos azuis, branca como neve e cabelos negros na altura dos ombros.
Ao olhar para o relógio ao lado da cama, notou que seu marido, Pierre, ainda não havia chegado da sua longa jornada de trabalho no jornal "Le Monde" onde era redator chefe. Desde adolescente, Cláudia apresentava um comportamento desequilibrado, já frequentou terapias e toma remédios antidepressivos.
O vento bate na janela de seu apartamento no 15º andar na avenida Champs Elysées próximo a Torre Eiffel, os raios da tempestade que caem na cidade iluminam as garrafas de Velvet Cliquot em cima do balcão do bar repleto de taças de cristais.
Cláudia começa a ficar cada vez mais desconfiada da demora de seu marido na redação do jornal, à beira de um ataque de nervos, ela sai do apartamento apenas com uma camisola da grife PRADA e com o picador de gelo que estava dentro do balde de champagne. Ela sai às ruas de Paris com a vestimenta colada ao corpo por causa da forte chuva que caia, Cláudia vai em direção do prédio onde fica a redação do jornal onde supostamente está seu marido, como já passava das três horas da manhã, já não havia mais nenhum segurança na portaria, apenas os jornalistas realizando o fechamento da edição.
Ela pega o elevador praticamente semi nua, cabelos enxarcados,olhar enfurecido , segurando aquela arma na mão como se fosse o último diamante da face da terra. A porta do elevador se abre, ela começa a ir de encontro à sala onde Pierre costumava passar as noites, e o que era apenas uma desconfiança, passa a ser realidade, seu marido estava com uma colega de trabalho em uma cena de sexo explícito, a mesa que estava repleta de sugestão de pauta, deu lugar à puta.
Cláudia vai para cima de Pierre arrebentando seu peito com o picador de gelo, são vários volpes, muito sangue, muitos gritos, a messalina a essa hora já estava longe dali, ele cai nú, de joelhos, implorando pela vida, Cláudia, com a camisola cheia de sangue, observa a cena com um sorriso no olhar, com semblante de vingança.
Pierre, no dia seguinte, vira matéria de primeira capa do jornal.

Joice Pineda

RA: 408.141.983

Romance

Eu estava tentando te mostrar que eu estava morrendo de medo, falei coisas que talvez te deixassem com receio de me perder, mas, afinal eu era um verme contracenando comigo, perdendo com minhas palavras a melhor coisa de meus dias, elevando o meu orgulho, meu pensamento fechado, me tornando profissional na babaquice, e deixando lágrimas em seus olhos.
Oh Querida! Mesmo que eu não seja mais o que você queira eu ainda te amo e te amarei, isso porque você sempre me amou, eu nunca quis te fazer chorar eu sou apenas uma criança chorando por brinquedos, querendo ter tudo em mãos sem perceber que tenho ou tinha tudo.
Eu só não entendia como você consegue o que eu nunca consegui ser: controlada, paciente e virtuosa... Perdão, mesmo que não adiante mais, perdão...
Nós somos unha e carne, fique comigo ninguém sabe o futuro...
A única certeza é que um dia tudo vai estar onde deve...
E eu esperarei sem me opor porque eu TE AMO...
Eu perdi minha razão e meu senso... E você estava chorando, merda você estava chorando... Minha alma e mente sempre serão suas...

Ao acabar de ler estas linhas, olhou aquele corpo agora sem vida, mas ainda belo, que por medo de pensamentos alheios não havia se entregado ao prazer de uma vida a dois, seus pais eram contra, seus amigos eram contra e poucos apoiavam esse amor que tinha tudo para dar errado.
Chegando mais perto daquela boca que em noites de frenesi sugou os lábios, pode não se sabe se por alucinação ou amor sentir o hálito fresco daquela bela jovem, com as últimas gotas de sangue escorrendo por seus belos pulsos, aquele ser angelical havia voltado para seu lugar minutos antes.
E talvez fosse verdade aquilo que o padre falou, se você faz algo escondido, este negócio não é para se orgulhar porque senão você faria aos olhos de todos, mas Deus está lá vendo tudo e um dia ele te castigará pelo seu ato.
Não, aquilo era obra de algum demônio que nos domina em momentos de desespero, disso tinha certeza Deus é estupendo e não faria esta crueldade.
Remoendo suas lembranças sobre as palavras que agora nunca mais soariam nos ouvidos de sua amada, os momentos que passaram abraçando – se e se amaram, agora estava lá esparramado pelo chão tingido de vermelho.
O mundo rodava em torno de sua mente, sua cabeça ficava pesada cada vez mais, e a pergunta que vinha a toda hora, por que tudo aquilo?
Não pode existir um amor puro? É tão estranho não querer sair transando com um monte de pessoa? Viver e Morrer ao lado de uma única alma?
Dúvidas e certezas rondavam seus nervos, sair do mundo era uma ótima idéia, mas por que fazer sofrer daquela forma, saber que nunca mais se terá a pessoa?
Ela podia ter avisado, ecoava agora em seus pensamentos, a única pessoa com quem teve alguma relação sexual, estava agora jogada no chão esperando os vermes para devorar suas carnes.
Náuseas, calafrios, dor irremediável, lágrimas, ódio e vontade de morrer misturavam – se a risadas insanas de lembranças de momentos felizes com ela. Aquela festa, aquele riso encantador, os olhares apaixonantes e aquele ar angelical, despertaram algo que nunca havia batido naquele peito, o amor.
As ameaças jogadas ao vento por bocas cruéis, o cuspe esparramado em suas faces, a dor por se amar tão intensamente em um mundo sádico e a ilusão de ser feliz.
Com lagrimas que se misturavam ao sangue pegou o mesmo estilete e passou com um simples ato de brutalidade em sua jugular, o ar não chegava mais aos pulmões, caiu ao lado de sua amada e pode ver aqueles olhos pela última vez, viu aquele brilho novamente. Engasgando com seu próprio sangue ainda tentou falar um último Te Amo, finalmente seu corpo descansou de todo aquele peso e as contrações involuntárias de sua vida saindo de seu corpo lhe deram alegria, viu os braços de Deus abertos para lhe receber junto com a sua amada e sorriu.
Um bilhete escorregou de sua mão, onde estava escrito o seu grito e de sua amada, o qual dizia Esta não é mais uma história de Romeu e Julieta, é a história de Sara e Camila... Deus nos juntou...
O Mistério do Telefone








       Sentado observava o movimento vago da rua e, por sua cabeça passava que pudera também estar sendo observado. Como todas as noites, Bruno fumava seu cigarro na varanda do sexto andar, tomava um trago de conhaque, folheava o jornal e pensava, sonhava.

       Numa noite destas, perto das onze, o telefone que, há muito tempo não tocava anuncia que alguém o procura. Toca uma, duas e três vezes, o tempo suficiente para arrastar-se sobre sua perna dormente e atender. Do outro lado da linha, uma voz fresca... virginal, como de uma menina:


       - Bruno. E se calou. Ele aguardou alguns instantes até desligar, esperava o calafrio que cobria-lhe dos pés a cabeça passar. Um turbilhão de pensamentos e ansiedades começavam a tomar conta de Bruno, ele se perguntava quem poderia ser, e por muito tempo a dúvida pairou em sua mente.


       Sem respostas, ele mergulhava em cada gole de conhaque e voava na amarga fumaça de seu cigarro, que lhe ardia os olhos e o fazia chorar, Bruno definhava-se aos poucos, não tinha mais forças para levantar-se e observar o movimento pela varanda. Arrastava-se ali, no sexto andar, sobre um par de velhos chinelos cujo couro foi consumido, quase que por completo pelo tempo, aquele homem com a expressão cadavérica e com o corpo curvado.


       Quando ele já estava quase desistindo da menina, o telefone toca, desta vez às onze horas, pontualmente. Bruno já está velho e curtido em álcool, só consegue atender no quarto toque, ofegante ele diz “Alô”:


       - Bruno... Novamente a menina se cala, o que faz renascer de seu interior uma raiva e amargura que, numa explosão são lançadas ao ar: “Puta que Pariu, quem é você”? A voz nada diz. Ainda em seu surto de ódio, quando terminava de quebrar os objetos de sua casa, é interrompido pelo soar do telefone que milagrosamente foi preservado de sua ira, ele respira, limpa a poeira de sua camisa e caminha até o telefone, desta vez ele pensa em manter a calma, com um pouco de dificuldade atende no quinto toque, e a mesma voz:
       - Bruno, você tem novas mensagens em sua secretária eletrônica.







quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Bilbo e o anel

Como diz Tolkien, o mundo esta divido entre quem leu o Hobbit e o Senhor dos Aneis e quem não leu.
E é verdade, duas obras fantasticas, com um contexto de tirar o folego, o Hobbit conta a trajetoria do pequeno Bilbo que deixa sua amada vila para se aventurar com Gandalf e os anões, o objetivo era recuperar o ouro há tanto tempo roubado por um terrivel dragão, mas Bilbo consegue algo muito mais valioso que qualquer ouro na Terra Média, um Anel, ou melhor o Um Anel.
Este Anel que causaria a maior guerra das eras da Terra Média, que destruiria meio mundo, o Um Anel que desperta o interesse de todos e a volta de Sauron o rei da escuridão, isso ja contato em O Senhor dos Aneis.
Senhor dos Aneis é uma obra de tres volumes que mantem o mesmo padrão do inicio ao fim, muitas batalhas, suspense, misterios, cenarios fantasticos escritos por Tolkien.
Os livros são ótimas opções para quem gosta de imaginar e é fanatico por realismo fantastico, os livros se completam, então é bom ler o Hobbit antes e depois O Senhor dos Aneis.

Bruno Costa Soares
RA: 2208101493

Critica Gastronomica

Restaurante e Cachaçaria Mr. Picuí

Localizado na Praia do Canto em Vitória, o Restaurante e Cachaçaria Mr. Picuí é uma ótima opção para quem gosta de boa comida nordestina e um ambiente atípico do sertão, pequenas cestas de palha servem como lustres e uma parede repleta de fotos antigas de Lampião, com chapéus de cangaceiro pendurados compõe o recinto.

Para algumas receitas alguns ingredientes são trazidos diretamente da Paraíba, caso do queijo de coalho (que é assado na brasa, com melaço), do feijão-de-corda e da manteiga de garrafa.

O prato mais pedido é a picanha de sol, acompanhada de feijão arrumadinho (feijão-de-corda, carne-de-sol, manteiga de garrafa e farinha de mandioca), arroz, macaxeira frita, paçoca de carne-de-sol, pirão de queijo de coalho, farofa e vinagrete. Tudo isso serve quatro pessoas. A carne-de-sol (filé mignon, alcatra e picanha) é salgada no próprio restaurante. O surubim (peixe comum no Rio São Francisco) é servido em quatro postas intercaladas com pedaços de cebola e levadas para a mesa ainda no espeto, guarnecido de pirão, feijão-de-corda, arroz, macaxeira frita, farofa e vinagrete. Para a sobremesa, vale provar os doces de jaca e de caju.

O Mr. Picuí ainda conta com shows de humor que acontecem às sextas com Tonhos dos Couros, o restaurante fica rua Joaquim Lírio, 823, Praia do Canto, Vitória, (27) 3235-7711 (300 lugares).


Bruno Costa Soares

RA: 2208101493

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Quem sou eu?

Difícil falar da pessoa que mais achamos conhecer no mundo, afinal um convívio diário, sete dias por semana, trezentos e sessenta e cinco dias por ano, e você ainda se surpreende com que "você" é capaz.

Não sou nenhum super-herói, não tenho poder, nem para o bem, nem para o mau, mas tenho o dom de poder se comunicar com as pessoas, falar sobre tudo, as deixar por um momento feliz e participar por alguns instantes de suas vidas.

Acha que sou convencido, isso não sou mesmo, apenas tento prestar atenção em detalhes que muitas vezes as pessoas não percebem, não porque não querem, mas porque simplesmente não olham um pouco mais ao seu redor.

Se todos nós nos olharmos de maneira diferente, podemos prestar maior atenção nos outros, pois simplesmente somos o reflexo um do outro. Podemos sim ter aparências diferentes, se vestir de modos diferentes, gostarmos de coisas diferentes, mas todos nós temos sonhos, vontades e amores a realizar.

Mas o que posso questionar nesse momento é quem sou eu? Ou melhor, esse sou eu, sou assim como as palavras sem meio termo e uma sempre pronta para completar a outra. Amado, amigo, até formar uma linda crônica que pode sim ter suas falhas. Mas com um desejo maior de que todos se observem, todos se unam e vivam da melhor maneira possível.

Meu recado com isso é fazer você perceber o quanto essa pessoa ai do seu lado é importante e o quanto você pode fazer dessa pessoa feliz, nem que seja por um instante com um bom dia, um obrigado ou um até logo. Pense, reflita, ame.

Anderson Henrique Rodrigues

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Peça Infantil O Bosque Encantado

Neste sábado dia 17 de Outubro às 16h00 estréia no Teatro Santo Agostinho a peça infantil O bosque encontado, contando com a particiapação do nosso colega e amigo Anderson Henrique, que fará o personagem do passarinho.
O valor dos ingressos de R$10,00 antecipado e R$15,00 na hora.
Para mais informações ligue:
9656-7445

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Chiquinho, o trabalhador que deixa saudades!

Morre aos 76 anos, Sr. Francisco Miguel da Silva, aposentado que ainda assim trabalhava, era quieto e organizado, todos os dias fazia a barba e se perfumava antes de ir a luta. Dedicou-se ao trabalho e era muito esforçado, conquistou as pessoas que mais próximas dele estavam, por diversas vezes o encontrei no elevador, com um sorriso tímido e um olhar pensativo, dizia com orgulho estar trabalhando com amigos e que não podia parar, pois trabalhar o motivava.

Viúvo, teve 11 filhos, sendo 8 vivos, casou-se ainda jovem, morava com sua filha e era um palmeirense fanático, não apresentava sinais de doente, porém tomava remédios para anemia, e A. A. S. infantil para afinar o sangue. mas tudo controlado, pois por obediência seguia exatamente o que o médico o pedia.

Um dia ao perceber que ele estava fumando demais, um amigo fez com ele um acordo no qual se ele parasse de fumar, pagaria a ele o valor correspondente a 30 dias para quem fuma um maço de derby por dia, e depois R$ 5,00 a cada vez que ele o visitasse no trabalho, Nessa brincadeira Francisco não fumou mais.

No último sábado Chiquinho como era conhecido pelos amigos, ao fazer a barba começou a tossir muito, infelizmente sofreu um infarto e antes que chegasse ao hospital veio a falecer.

Sr. Francisco será lembrado por todos como uma pessoa que estava sempre próxima, um homem de bom coração, exemplo de pessoa, um trabalhador muito esforçado e um amigo muito presente na vida dos familiares. Algumas pessoas com quem conversei dentre elas um amigão, Sr. Vicente. Diziam que fará bastante falta, mas que as lembranças serão sempre as melhores e que todos do Condomínio Edifício Walter Junghans sentirão saudades do companheiro de todas as horas!

O que a mídia divulga e o que de fato acontece através das ONG's e Associações

Estava pensando em que publicar, o que escrever e dizer que a mídia ainda não tenha dado importância?
Logo me veio a mente o tema de um projeto científico o qual está sendo desenvolvido por mim e minha equipe "O que a mídia impressa divulga e o que de fato acontece através das ONG's e Associações", ou melhor, "O que a mídia não divulga mas que de fato acontece através das ONG's e Associações.
O que quero dizer com este tema é que a mídia esquece do trabalho das ONG's e Associações na periferia, ela se deixa levar pelo preconceito e acaba apenas divulgando em letras garrafais a violência, o povo pobre que rouba, o comércio de drogas e por aí vai. Mas e o trabalho social que existe nas periferias? E as aulas de inglês, informática, música e artesanato que são dadas as crianças carentes pelas ONG's da região? Simplesmente são esquecidas pela mídia.
Não me recordo de ter lido em alguma veículo de comunicação os esforços que são feitos pelas associações para ter em uma periferia uma vida melhor, porque? Porque a mídia não dá a mínima importância, talvez seja pelo fato que não ter nenhum retorno financeiro, diferente de uma anúncio ou propaganda.
Independente de qual seja o motivo, este belo trabalho feito pelas ONG's e Associações, não podem ficar apenas em cada periferia, deve ser divulgado e elogiado por muitos, afinal eles trabalham para a construção de um mundo melhor.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O crítico poder da mídia

A mídia detém o poder. A mídia é o quarto poder. A mídia é dominadora. A mídia é manipuladora. Ouvimos e vemos tantas críticas em relação à mídia, mas como viver sem ela? Será que o problema está na mídia ou na falta de educação, e orientação? O estudado tem muito mais condições de tomar partido, saber separar, ter opinião, decidir e etc. A mídia está aí e pronto. Faz parte da modernidade, pós-modernidade, não foi para isso acontecer que os povos antigos lutaram? Então, ela está aí.
Assis Chateaubriand, que já era dono de jornais, revistas e outros veículos de comunicação, quando trouxe a televisão para o Brasil foi o maior sucesso, um sonho para muitos. Todos os veículos de comunicação cumprem o seu papel de informar, comunicar, é claro que tem seus interesses pessoais, assim como em qualquer outro ramo. Hospital, por exemplo, tem o seu interesse empresarial. Se ficar vazio, vai a falência. Precisa de doentes, isso é desumano? Tudo tem os dois lados da moeda. A mídia tem esse domínio todo sobre a massa porque falta incentivo para a educação. Como já disse, um povo educado escolhe melhor. Sabe ouvir duas ou três opiniões diferentes e tirar a sua própria conclusão. Então, mais uma vez repito: o problema não está na mídia e sim nas mãos dos poderosos. Quando falo em poderosos, não estou apontando para o presidente Lula, porque não é só ele que governa. Existem prefeitos, governadores, senadores, deputados e outros mais. Faço questão de explicar com a preocupação de não cair na mesmice, ou seja, tudo é culpa do governo e nos isentamos da nossa responsabilidade. Nesse caso, afirmo ser os poderosos culpados porque eles não têm interesse que o povo tenha conhecimento, porque assim, fica muito mais fácil de manipulá-los, usando até mesmo a mídia para benefício próprio. Se todos tiverem oportunidade de estudo, o "poder" da mídia estremecerá. É só fazer um teste.

Cristiane Santos

Ninguém viu, nem ouviu, mas aconteceu ...


Há um ano atrás, uma menina de 15 anos foi baleada na cabeça pelo seu ex-namorado. O caso aconteceu em Santo André (região do grande ABC) e repercutiu pelo Brasil e pelo mundo, chegando a ser notícia no exterior em um jornal da Espanha, o Espanhol El País, que destacou comoção nacional pelo falecimento da jovem.
O sensacionalismo, nesse caso, foi ao extremo, a ponto de pessoas da mídia terem exposto até as próprias vítimas em uma emissora de TV ao vivo.
Essa notícia teve repercussão, porém quantas Eloá’s são vítimas por ano, mas não são reconhecidas? Quantas Isabela’s são vítimas de violência em casa, porém ninguém sabe?
Depois do caso Eloá, houve outro mais uma vez absurdo, na mesma região. Dessa vez envolvendo uma criança totalmente indefesa e um homem sem escrúpulos nenhum. A vítima tinha apenas um ano de idade e foi violentada sexualmente. Morreu presa ao corpo do homem ainda.
Esse caso não teve reconhecimento, ninguém da mídia esteve presente para averiguar, e nenhuma emissora participou ativamente. Um caso como outros que acontecem diariamente. Sempre. São como as mortes por suicídio no metrô, camuflados. Ninguém sabe, apenas ouve comentários de quem presenciou, ou ajudou de alguma forma.
Para mídia o que vale é o sensacionalismo. O que acontece de ruim para sociedade nos afeta, e nos causa comoção. Porém em alguns casos o mundo pára diante do problema, já em outros as pessoas se quer sabem, e enquanto isso “A vida não pára” ...


Kellen Monike

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Mídia e realidade


O que quero reportar aqui sempre está na mídia, mas talvez devesse estar mais. Acho que nos acostumamos a essa situação. Trata-se dos moradores de rua, em especial as crianças que vivem nas ruas.
Hoje, estive no centro da cidade e é impressionante o número de homens, mulheres, senhores, senhoras e crianças deitadas no chão, pedindo dinheiro, correndo sem destino e o pior de tudo, remexendo no lixo e comendo o que achavam ali.
São famílias inteiras, pais e filhos sem a menor perspectiva de vida: casa, emprego, almoço, jantar, roupas limpas ou um passeio no final de semana.
A solução, com certeza, não é fácil. Talvez a união de governos, instituições, ONGs e a sociedade organizada consigam, pelo menos, minimizar essas diferenças sociais e evitar que essas pessoas caiam ou continuem na criminalidade, por falta de moradia ou emprego.
Pensei muito sobre uma notícia que não tenha saído na mídia, mas nada me afeta tanto quanto essa exclusão. Não adianta uns terem tanto e outros não terem nada. Eles são como eu e você!
Apesar da exposição, geralmente nas páginas policiais, as vidas dessas pessoas não podem ser esquecidas, nem pela imprensa, nem por nós.

Ana Finatti

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Eternamente Senna

"Ayrton - O Herói Revelado" é a mais completa, arrebatadora e vibrante biografia do piloto e tricampeão mundial de Fórmula I - Ayrton Senna.

O autor revela fatos e curiosidades jamais publicados, contando com a colaboração e depoimentos envolvendo celebridades, amigos e familiares do piloto brasileiro. Ernesto Rodrigues expõe as duas facetas de Ayrton: o homem símples, tímido, retraído fora das pistas, assim como o piloto determinado, arrojado, esbanjando genialidade e técnica, por baixo do capacete amarelo com linhas horizontais azul e verde. Que o fez tornar-se herói nacional e ídolo mundial para milhões de pessoas.

Com detalhes precisos e reveladores, Rodrigues expõe e fala sobre temas diversos que envolveram o tricampeão: o seu início de carreira, as dificuldades enfrentadas na Europa, as verdades sobre os boatos envolvendo à vida sexual de Senna, casos amorosos, as vitórias, os títulos, além da eterna rivalidade com o francês Alain Prost, o inglês Nigel Mansell e o brasileiro Nelson Piquet - talvez a maior no círculo da Fórmula I.

Como poucos, Ernesto Rodrigues conseguiu, por meio de fotos e relatos, descrever e apresentar ao leitor (seja fã ou não) quem foi e qual a importância deste brasileiro, nascido em São Paulo. Com mais de 25 anos de profissão, o jornalista acumula passagens pelo jornal O Globo, Jornal do Brasil e TV Globo, onde foi diretor-executivo do Fantástico e do Jornal Nacional.

" O Herói Revelado" descreve a trajetória de Senna que, ao partir naquele fatídico domingo de maio em Ímola, na Itália, nos deixou carentes de um campeão, com um vazio que jamais será preenchido por nenhum outro na história.

Leitura indispensável para os fãs de Ayrton Senna, para os fãs de automobilismo e para todos que desejam conhecer mais a respeito de um dos maiores esportistas da história.

"Nasceu campeão, virou ídolo, morreu mito"

O Guarani - José de Alencar

Uma das obras mais famosas do escritor José de Alencar é o romance histórico indianista "O Guarani" - Foco narrativo em terceira pessoa com narrador onisciente.
A história acontece em 1604, época colonial, domínio espanhol, tendo como cenário a Serra dos Órgãos (RJ) mais precisamente às margens do Rio Paquequer.
Além do romance entre o índio Perí e a bela jovem Cecí, a narrativa é muito rica nas questões culturais, como por exemplo: A conquista do sertão, confronto de raças e de culturas, imposição da cultura branca, imposição do cristianismo, assimilação do selvagem idealizado, idealização da natureza (cor dos habitantes locais).
O livro é indicado àquelas pessoas que gostam de ação e aventura, os fatos acontecem de uma forma rápida, dinâmica, cheio de surpresas, muito suspense e emoção.
O mestre escritor, José de Alencar, já publicou várias obras que marcaram a literatura brasileira: Cinco Minutos, A Viuvinha, Lucíola, Diva, A Pata da Gazela, Sonhos D´Ouro, Senhora, Encarnação, Iracema, As Minas de Prata, Ubirajara, A Guerra dos Mascates, O gaúcho, O Tronco do Ipê, O Sertanejo.
José de Alencar: 1829-1877 - Político, jornalista, advogado e escritor.

RA: 408.141.483

FELIZ DIA MUNDIAL PARA QUEM NEM SABE QUE ESSE DIA EXISTE

Há pouco tempo soube que dia 04 de outubro é o Dia Mundial do Animal. Essa data foi escolhida em homenagem a São Francisco de Assis, protetor dos animais, que faleceu nesse dia. Mas porque será que essa data quase não é divulgada, nem comemorada?
O índice de animais abandonados, no Brasil, é muito grande e, ainda hoje, com tanta informação, as pessoas não se conscientizam da necessidade de adoção desses bichinhos.
Muito pior do que não querer adotar, é não respeitar, desdenhar e o mais inadmissível, comercializar. Tantos cachorros e gatos abandonados, desejando um lar e uma família, e pessoas deixam seus animais procriarem para tirar proveito financeiro dessa situação.
Ter um animalzinho em casa é trabalhoso, dá gasto, mas em contraponto você tem companhia garantida, um amigo de verdade, amor incondicional e o eterno agradecimento por essa atenção e dedicação.
Só quem tem em casa, sabe como é bom e gratificante, mas quem não tem e quiser, existem vários lugares e sites para adoção. Mas é preciso estar bem ciente da responsabilidade e cumprir com esse compromisso assumido.

ADMIRÁVEL LIVRO VELHO

Ao pensar em um livro publicado há muito tempo, porém recente pela narrativa, logo penso em "Admirável Mundo Novo", escrito por Aldous Huxley, em 1932.
O livro apresenta um possível futuro, extremamente capitalista, onde as pessoas são pré-condicionadas em laboratório e condicionadas psicologicamente para executar suas tarefas com muito orgulho e satisfação. A intenção é que eles vivam felizes de acordo com suas regras sociais. As pessoas são separadas por castas e desde pequenas tem aulas de educação sexual.
Nesse mundo, não existe valores como família, amor, religião e as pessoas que vivem fora da “civilização” são chamadas de selvagens. O sexo é liberado, desde que não se repita muitas vezes o parceiro, por conta de qualquer tipo de afeto.
Detalhista e possuidor de vasto conhecimento, o autor faz várias alusões no decorrer da história. Deus é chamado de Ford, por conta do inventor da linha de montagem e Freud também é citado pela forma como tratava o sexo. Para se ter noção do seu grau de inteligência, naquele período ainda não existia helicóptero e ele cita, com outro nome, essa invenção.
Muito bem escrita e atemporal, a história já começa interessante no Centro de Incubação e Condicionamento, passa por diversos lugares e situações e continua instigante até o final.
Esse livro serviu de inspiração para músicos como Zé Ramalho e Pitty. “Admirável Gado Novo” e “Admirável Chip Novo”, respectivamente, são canções que fazem referência ao romance.
Eu recomendo essa leitura. É extensa, mas muito importante. Deve estar em toda escrivaninha, pois tem preço acessível e nos transmite muito conhecimento.

BAR DO JABÁ

No Grande ABC, mais precisamente na cidade de Mauá, onde não há muito para se distrair além de um shopping e um teatro, surge do nada, num lugar de pouco movimento, um bar de nome nada atrativo para um jornalista: Bar do Jabá.
Apesar de ser carregado no nome, o jabá não é a melhor opção de pedido. Há um cardápio vasto de delícias, e para melhorar, a cerveja é geladíssima e o preço um dos melhores da região.
Com estilo de quiosque de praia e bastante simplicidade, o bar atrai jovens e famílias, por servir lanches, refeições, bebidas e porções, com rapidez e bom humor.
Recentemente, o bar começou a fazer entrega em domicílio, que por sinal, facilita bastante a vida do cliente. Um dia, estava por perto e decidi comprar um marmitex. Lá, havia uma lousa informando o prato do dia e mais uma pasta enorme com diversas opções. Perguntei para o atendente o que tinha para aquele dia e ele, prontamente respondeu, TUDO.
Atendimento fordiano, uma verdadeira linha de montagem. Um atende, outro pega, um terceiro põe e assim vai. Tudo fresquinho e saboroso. O maior problema é conseguir uma mesa, às vezes chega-se a ficar um bom tempo esperando esvaziar alguma, pelo espaço ser pequeno.
Mas, por essas e outras razões é que já existe, em Mauá também, o Bar do Jabá II.

Para quem tiver interesse, os endereços são:
Rua Bolívia, 118 - Parque das Américas - Mauá - SP Fone: 454-0050
Avenida Barão de Mauá, 2450 - Bogus - Mauá - SP Fone: 4511-1914

Picaretas com anel de Doutor.

Nosso excelentíssimo presidente do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, definiu todo futuro de uma classe trabalhadora, foram oito votos contra um. Essa votação tinha a finalidadede extinguir o diploma dos jornalistas, e conseguiram.
Essa é a nossa democracia, esse é o direito de ir e vir de nós cidadãos que estudamos durante longos quatro anos para que, no final, acabe em pizza. O presidente do Supremo banalizou nossa profissão, ele alega que, qualquer pessoa capacitada e graduada pode propagar notícia e, portanto, qualquer um que não seja jornalista poderá exercer a função.
É interessante e conveniente para o STF acabar com a necessidade de se ter um diploma, uma vez que, muitos membros do Tribunal nem se quer tem uma formação digna para ocupar tal cargo.
Brasil: Um país de todos. Será?

RA: 408.141.983

A Fome

Fome, fome, fome, fome e fome, é assim que nos sentimos quando nosso estomago resolve falar conosco, e não importa, pode ser lesma frita ou um escargot, não sei qual é a diferença dentre os dois, mas dizem que há, o importante é saciá – la.

Após acabar meu expediente de trabalho, andava pela rua com meus pensamentos, quando escutei alguém me chamando, olhei aos lados não havia ninguém tão próximo, um berro novamente foi dado, tenho certeza alguém me chamava, parecia algo vindo de dentro. Quando percebi é que fui reconhecer, era ele, aquela voz familiar, meu estomago que berrava, seu cretino estou com fome não percebe? Disse-me.

Estúpido e sem educação como sempre, foi exigindo que o satisfizesse, eu naquela situação desconfortante resolvi ceder e o alimentar, entrei no primeiro restaurante em minha frente, pelo local, meu estômago estaria satisfeito, mas meu bolso começaria a chorar, apesar de que isto não importava, queria apenas satisfazer – me.

Pedi ao garçom o primeiro prato que achei pela descrição delicioso, antes que ele acabasse de anotar meu pedido, na mesa ao lado chegou o mesmo prato que pedi, perguntei ao garçom se aquele era o econômico do meu prato, reprovando este me confirmou era o prato normal, abismado cancelei o pedido e sai.

Esgoelando meu estômago começava a me agredir contraindo - se, foi quando vi aquele famoso restaurante O Palhaço, pensei em entrar e comer um lanche enlatado, sua especialidade, eu e meu estômago descartamos logo a idéia, afinal estava com fome e não louco.

Cansado, com meu estômago me falando estou com fome e sendo devorado internamente por ele, lembrei – me daquela magnífica churrascaria, onde eu e meus amigos apelidamos de Tio do Churrasco, como estava próximo àquela Rua da Liberdade fui até lá.

Perguntei a meu estômago se ele concordava, não houve resposta, apenas escutei um leve sorriso vindo de sua boca. Chegando ao local pedi uma dose de refrigerante e um churrasco de carne na farofa, era estonteante aquele sabor de carne macia e bem assada derretendo em minha boca, um verdadeiro maná enviado por deuses, meu estômago falou – me palavras de agradecimento com um sorriso largo de satisfação.

Olhando aquelas paredes limpas com azulejos brancos, o chão que poderia ter o churrasco feito em seu piso, as cadeiras arrumadas, uma organização impecável para uma churrascaria, com pessoas se divertindo e conversando, tive a certeza de poder lamber o balcão, que o máximo que conseguiria era um gosto de álcool em meus lábios.

Ao final de mais um espetinho avistei um grande amigo meu que se encontrava na mesma situação que a minha, pedimos mais um churrasco e uma dose para cada um e chegamos à conclusão que com certeza ali era um dos melhores locais de São Paulo para se apreciar um bom churrasco.

Surpresa no Desespero

     Quando estamos com a fome aguçada pensamos em, apenas matá-la. Fitamos qualquer coisa que nos apeteça e sem pensar muito, sem muitas voltas e nem prosa vamos a uma direção e apenas e somente, comemos. Porém, num certo dia, perto de casa mesmo, pude me surpreender, nesta mesma situação descrita deparei-me com aquele simples botequim, onde já havia parado e pude tomar umas e outras, e em alguma situação jogar uma partida de bilhar.


     Quando entrei, me senti um pouco acanhado, mas logo passou, pude reparar naquele senhor, que há muito tempo atrás tinha visto naquele mesmo canto e que, aos meus olhos, com aquele mesmo copo de cachaça em uma das mãos e a mesma bituca de cigarro apagado na outra, me pareceu que estava com a língua presa, tentava pronunciar alguma coisa parecida com “figarro”, só depois percebi e dei um cigarro novo a ele.

     Puxei uma cadeira, aquela de metal, típica de todo boteco que se preze e então pedi o ‘menu’. “Idiota”, desde quando boteco tem menu? Conhecido como Carlinho, o ‘bigode’ me “gritou” os pratos disponíveis, dentre eles, costela cozida, fígado acebolado, e bife à cavalo; e o melhor é o preço, cinco reais o comercial. Optei pelo frango ao molho, afinal, eu nunca havia tido surpresas ao experimentá-lo por aí, e para acompanhar, já que estava num boteco pedi uma Tubaína.

     Ao som de fundo das máquinas caça-níquel, meu comercial não demorou mais do que três minutos para ‘bater à mesa’, os talheres eram um de cada par e muito ‘bem’ usados, a comida servida numa grande travessa vinha bem quente, a aparência não era muito boa, de início achei o frango meio ‘gripado’, estava um pouco pálido, mas quando o experimentei, para minha surpresa, estava ótimo, uma autêntica comida caseira, o Carlinho mandou muito bem, o arroz bem soltinho, o frango saboroso e suculento; saí de lá satisfeito.

     Em outra ocasião, jamais entraria neste boteco à procura de uma boa comida, agora sei, que mesmo com a aparência rústica e o próprio preconceito que costumamos criar em nossa mente, ainda podemos encontrar uma comidinha muito bem feita com um preço acessível em algum boteco por aí.

O trem revólver e seus trilhos de crianças

Morri ou acordei? Bom, não sei ao certo, também agora isso pouco importa.
Amanheci em um país lindo, onde crianças corriam livres e leves, podiam até voar, estavam todas descalças; de bermudas e camisetas; e por incrível que pareça todo o tempo elas tinham balas e chicletes em suas mãos.
Voavam por ai sem se preocuparem com nada, não precisavam nem ir à escola, afinal não havia vagas para estas crianças, voavam sim, pois, seus estômagos eram vazios, não tinham nada dentro. Corriam descalças porque não tinham chinelos e nem tênis, usavam bermudas e camisetas por causa do calor de 10 graus, afinal era um país tropical, mas corriam entre os carros com uma única preocupação, o farol abrir e elas não conseguirem vender suas balas e chicletes.
Graças aos céus tiveram uma magnífica idéia em relação a estas crianças, acho que o nome era trem revólver, ajudaria muito, porque afinal toda criança precisa de ferro, não era muito difícil realizar esta idéia e nem cara, um dos principais objetivos era o bem estar das crianças.
Poderiam desta forma vender balas e chicletes de uma cidade a outra, expandiriam seus negócios, quem precisa de escola quando se tem balas?
Fiquei estático de felicidade com tal pensamento, um viva ao gênio bondoso e amoroso que teve esta idéia magnífica, deve ir para o céu depois disso, me orgulhei de ter pessoas assim no poder.
Mais de três bilhões dava para investir muito no futuro destas crianças, se bem que modernidade é modernidade, ninguém era louco de gastar todo este dinheiro em uma escola ou instituição quando podemos ter trens, afinal as crianças voavam com a leveza de anjos. Sonhei, morri ou vivo, desculpa hoje estou meio atemporal, eu quis dizer vivi tudo isto?

Da França ao Centro da Terra

Quem assistiu ao último filme de ficção cientifica lançado ou leu algum livro deste gênero, pode agradecer a uma única pessoa Júlio Verne, escritor francês, pai da ficção cientifica o único homem que fez a Viagem ao Centro da Terra e voltou para nos contar esta história.
Um de seus percursos foi a tão sonhada Lua, a qual ele nos enviou em uma bola de canhão gigantesca no ano de 1865, rapaz sonhador que largou a possibilidade de ser advogado para levar seus sonhos aos outros, até mesmo sobre vinte mil léguas submarinas.
Verne após andar com conquistadores de terras, ladrões de navios, procurar o Raio Verde, em busca do amor verdadeiro, dar a volta ao mundo em oitenta dias e descansar cinco semanas voando em um balão, antes mesmo da invenção dos submarinos, nos traz este relato histórico da viagem ao centro da Terra.
Com a adrenalina pulsando em nossas veias, descemos na cratera do vulcão Sneffels, com o sábio professor Lindebrock e seu destemido sobrinho Axel, um rapaz fiel aos sonhos ou loucuras do tio, que procura todo o tempo dar alguma razão aos devaneios de tal, para encontrarmos o tão sonhado centro da terra, percorrendo corredores estreitos, gases venenosos e monstros mitológicos que habitam o interior de nosso planeta.
Para se ter uma simples noção de como é o livro, basta imaginar chegarmos ao centro da Terra hoje com todos os nossos equipamentos, seria algo humanamente impossível, imagine então fazer isto no ano de 1864 com equipamentos como cordas e lanternas apenas, seria algo mais impossível ainda, se não existisse Axel, que com seu tio conheceu os mistérios guardados no ventre de nosso planeta, e o relator disto tudo um simples homem chamado Júlio Verne.
O livro Viagem ao Centro da Terra, não deve ser indicado apenas como leitura, mas como uma passagem para outra dimensão, um passaporte para os locais mais impróprios que um homem possa chegar fisicamente e mentalmente. De estilo inigualável Verne descobriu o futuro exatamente como seria antes de muitos cientistas, filósofos ou sonhadores, está lá escancarado nas páginas de seus livros.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O menino do pijama listrado




Não é de hoje que me interesso sobre a 2ª Guerra Mundial, e depois de pensar em alguns livros que li recentemente, decidi por "O menino do pijama listrado", de John Boyne.


A cada novo acontecimento que descubro daqueles fatídicos longos anos, me entristeço mais, porém a narrativa de Boyne acalenta um pouco meu coração, a minha existência... Penso agora, em algo que possa motivar pessoas a cometerem tamanha atrocidade, e não me ocorre outra palavra a não ser PODER, pois assim como vemos nos dias de hoje, a 2ª Guerra aconteceu apenas para provar à minoria quem detinha o tão "necessário" PODER.


Boyne soube contar de uma forma simples, mas clara, cativante, a história de uma família que foi morar próximo a um campo de concentração... Quem não se apaixonaria por Bruno, filho de um dos comandantes do Holocausto em Auschwitz? Um garoto doce e dono de uma inocência digna de seus 9 anos que tem a sua rotina virada de ponta cabeça ao se mudar de Berlim e deixar todos os seus amigos para trás... Contrariando todas as regras em busca de uma aventura, algo que lhe desse prazer, Bruno conhece o menino do pijama listrado e, essa simples aventura, faria, no futuro, com que seu pai aprendesse uma lição a qual jamais esqueceria...


O autor, ao mesmo tempo que conta uma história, critica a humanidade, o estado de cegueira que todos ficam ao ter a possibilidade de comandar algo ou alguém... Elas esquecem tudo, sua família, seus filhos... Enfim, infelizmente não tenho como aprofundar todos os sentimento que Boyne quis passar, pois dessa forma acabaria contando o final livro, mas me alegro ao saber e ao identificar em poucos, um pouquinho da inocência das crianças que fazem parte dessa história.

Bello Bello Restaurante.


O restaurante Bello Bello é decorado com fotos em preto e branco das divas do cinema, como Marilyn Monroe, Audrey Hepbourn, Betty Davis, Grace Kelly e Greta Garbo. As fotos são de cenas marcantes dos filmes inesquecíveis que as belas fizeram, todas encontram-se espalhadas pelas paredes do ambiente.

No cardápio cerca de 150 receitas por semna, que variam de culinária japonesa à árabe. Mas o carro forte da casa é a culinária italiana. A casa é especialista em massas, e são feitas pelos funcionários do próprio restaurante.
No piso inferior está o "Espaço Soneca", uma tenda decorada com tatames, futons, colchão japonês, sofás uma Tv, um cantinho para leitura e até pantufas. Tudo isso para o descanso após o almoço.

A faixa de preço é de até R$15,00, a casa aceita como forma de pagamento Ticket Refeição, Ticket Eletrônico, Vale refeição, smart VR e Sodex-ho. Funciona de segunda a sexta das 11h30 às 15h Sabado das 11h30 às 17h.

O restaurante fica na Rua Teodoro Sampaio, 1097-Pinheiro-São Paulo-Sp

Burguer 3

Inaugurada à pouco tempo, já caiu no gosto de quem aprecia um hambúrguer artesanal.
O ambiente é simples e agradável, o diferencial é o hambúrguer caseiro , feito ali mesmo supervisionado pelos cuidados de um dos sócios, o sushiman Julio Shimizu, que explica que os hambúrguer é preparado no calor de pedras vulcânicas.
Há receitas diferenciadas como o coberto por mix de cogumelose molho agrdoce (R$ 27,50), servido com arroz e fritas.

R.Manoel de Nóbrega,88, Paraíso,tel.4108-3333.
Seg. à sab.: 11h às 24h.

Lara Gois.

Alegria e saudade!

A alegria de um momento pode durar para sempre, sim em nossa memória!
Perceba-se quando se recorda de algo que foi bom, por mais tímida que a pessoa seja um sorrisinho de lado uma feição de felicidade sempre aparece em seu rosto, perceba as pessoas nas ruas, às vezes sozinhas e um largo sorriso toma conta de seu rosto, aí a alegria se mistura com a saudade!
Saudade é relembrar e reviver a alegria de um momento, uma música, um cheiro, um sabor ou um amor...
É olhar pela fresta da porta de embarque quando alguém que voce ama vai sumindo aos poucos do seu campo de visão e sabe que vai demorar para revê-la, porém sabemos que o momento de alegria pode se repetir quando essa lembrança te visitar.
É bom ter alegria em forma de saudade, pois é uma maneira de esperar os momentos alegres que Deus pode te proporcionar.

Cem anos de solidão

Como é possível contar a história de uma família durante esses cem anos?
Se falássemos de uma família comum, tudo bem, mas estamos falando dos Buendia, que moravam em Macondo e que são inspirados em vivências do próprio autor, Gabriel Garcia Márquez, claro que muita imaginação coube nas páginas de seu livro assim como a magia envolvente , o que lhe rendeu reconhecimento no meio.
O que não podemos negar é que o livro, Cem anos de solidão é um ícone na literatura latino americana e se faz presente até hoje pois é considerada uma obra atemporal.
Existe uma divisão entre as opiniões dos leitores deste livro, pois os Josés Arcádios Buendia se repetem de geração à geração, causando em dado momento um cansaço no leitor e necessidade até de relacioná-los não se perder o fio da meada.Personagem mergulhado na fantasia e empreendedorismo sempre é chamado à razão pela esposa, Úrsula, mulher amarga, que tenta manter a tradição e perpetuação da família, sempre forte escondendo até sua cegueira por orgulho ou medo talvez.
Para muitos leitores o livro é tido como fascinante e reflexivo, além de mágico.
Para quem gosta desse tipo de leitura é só passar em um sebo ou em qualquer livraria,pois encontrará com facilidade.

Lara Gois.

Feliz Ano Velho


Diante de uma página em branco, sem fazer idéia de onde buscar na mente um livro impactante, me veio uma obra que li quando tinha por volta de dezessete anos.
Muita gente já ouviu falar de Marcelo Rubens Paiva, mas, pelo menos eu, não conhecia nada dele.
Feliz Ano Velho é uma obra fantástica, de uma pessoa que foi vítima do destino e que me deu saudade. De certa forma, ele, Cazuza, entre tantos outros vitimados, certamente no mínimo, nos faz refletir. Bom, pelo menos quem sofreu algo parecido, parou e pensou. E pensou, pensou, pensou....a ponto....e tirou sarro da existência.
Marcelo, quando jovem, ao dar um simples mergulho em um lago, partiu a coluna vertebral (é como tomar um banho ao acordar pela manhã e levar uma descarga elétrica da potência de um raio), descrevendo em um dos trechos um discurso de alguém que aparentemente é superior à vida, seja ela destrutiva no caso: "Meu futuro é uma quantidade infinita de incertezas. Não sei como vou estar fisicamente, não sei como irei ganhar a vida e não estou a fim de passar nenhuma lição. Não quero que as pessoas me encarem como um rapaz que apesar de tudo passa muita força. Não sou modelo para nada. Não sou herói, sou apenas uma vítima do destino, dentre milhões de destinos que nós não escolhemos. Aconteceu comigo. Injustamente, mas aconteceu. É foda, mas que jeito..."
É a vida em uma enorme contradição; um homem preso e mutilado sente a liberdade lúcida que a maioria da humanidade jamais alcançará. Pouco importa, muito provavelmente, de que seu último dia chegue precocemente, porém, para quem precisa por algum motivo se sentir bem, este sim é um livro transformador.