quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Eternamente Senna

"Ayrton - O Herói Revelado" é a mais completa, arrebatadora e vibrante biografia do piloto e tricampeão mundial de Fórmula I - Ayrton Senna.

O autor revela fatos e curiosidades jamais publicados, contando com a colaboração e depoimentos envolvendo celebridades, amigos e familiares do piloto brasileiro. Ernesto Rodrigues expõe as duas facetas de Ayrton: o homem símples, tímido, retraído fora das pistas, assim como o piloto determinado, arrojado, esbanjando genialidade e técnica, por baixo do capacete amarelo com linhas horizontais azul e verde. Que o fez tornar-se herói nacional e ídolo mundial para milhões de pessoas.

Com detalhes precisos e reveladores, Rodrigues expõe e fala sobre temas diversos que envolveram o tricampeão: o seu início de carreira, as dificuldades enfrentadas na Europa, as verdades sobre os boatos envolvendo à vida sexual de Senna, casos amorosos, as vitórias, os títulos, além da eterna rivalidade com o francês Alain Prost, o inglês Nigel Mansell e o brasileiro Nelson Piquet - talvez a maior no círculo da Fórmula I.

Como poucos, Ernesto Rodrigues conseguiu, por meio de fotos e relatos, descrever e apresentar ao leitor (seja fã ou não) quem foi e qual a importância deste brasileiro, nascido em São Paulo. Com mais de 25 anos de profissão, o jornalista acumula passagens pelo jornal O Globo, Jornal do Brasil e TV Globo, onde foi diretor-executivo do Fantástico e do Jornal Nacional.

" O Herói Revelado" descreve a trajetória de Senna que, ao partir naquele fatídico domingo de maio em Ímola, na Itália, nos deixou carentes de um campeão, com um vazio que jamais será preenchido por nenhum outro na história.

Leitura indispensável para os fãs de Ayrton Senna, para os fãs de automobilismo e para todos que desejam conhecer mais a respeito de um dos maiores esportistas da história.

"Nasceu campeão, virou ídolo, morreu mito"

O Guarani - José de Alencar

Uma das obras mais famosas do escritor José de Alencar é o romance histórico indianista "O Guarani" - Foco narrativo em terceira pessoa com narrador onisciente.
A história acontece em 1604, época colonial, domínio espanhol, tendo como cenário a Serra dos Órgãos (RJ) mais precisamente às margens do Rio Paquequer.
Além do romance entre o índio Perí e a bela jovem Cecí, a narrativa é muito rica nas questões culturais, como por exemplo: A conquista do sertão, confronto de raças e de culturas, imposição da cultura branca, imposição do cristianismo, assimilação do selvagem idealizado, idealização da natureza (cor dos habitantes locais).
O livro é indicado àquelas pessoas que gostam de ação e aventura, os fatos acontecem de uma forma rápida, dinâmica, cheio de surpresas, muito suspense e emoção.
O mestre escritor, José de Alencar, já publicou várias obras que marcaram a literatura brasileira: Cinco Minutos, A Viuvinha, Lucíola, Diva, A Pata da Gazela, Sonhos D´Ouro, Senhora, Encarnação, Iracema, As Minas de Prata, Ubirajara, A Guerra dos Mascates, O gaúcho, O Tronco do Ipê, O Sertanejo.
José de Alencar: 1829-1877 - Político, jornalista, advogado e escritor.

RA: 408.141.483

FELIZ DIA MUNDIAL PARA QUEM NEM SABE QUE ESSE DIA EXISTE

Há pouco tempo soube que dia 04 de outubro é o Dia Mundial do Animal. Essa data foi escolhida em homenagem a São Francisco de Assis, protetor dos animais, que faleceu nesse dia. Mas porque será que essa data quase não é divulgada, nem comemorada?
O índice de animais abandonados, no Brasil, é muito grande e, ainda hoje, com tanta informação, as pessoas não se conscientizam da necessidade de adoção desses bichinhos.
Muito pior do que não querer adotar, é não respeitar, desdenhar e o mais inadmissível, comercializar. Tantos cachorros e gatos abandonados, desejando um lar e uma família, e pessoas deixam seus animais procriarem para tirar proveito financeiro dessa situação.
Ter um animalzinho em casa é trabalhoso, dá gasto, mas em contraponto você tem companhia garantida, um amigo de verdade, amor incondicional e o eterno agradecimento por essa atenção e dedicação.
Só quem tem em casa, sabe como é bom e gratificante, mas quem não tem e quiser, existem vários lugares e sites para adoção. Mas é preciso estar bem ciente da responsabilidade e cumprir com esse compromisso assumido.

ADMIRÁVEL LIVRO VELHO

Ao pensar em um livro publicado há muito tempo, porém recente pela narrativa, logo penso em "Admirável Mundo Novo", escrito por Aldous Huxley, em 1932.
O livro apresenta um possível futuro, extremamente capitalista, onde as pessoas são pré-condicionadas em laboratório e condicionadas psicologicamente para executar suas tarefas com muito orgulho e satisfação. A intenção é que eles vivam felizes de acordo com suas regras sociais. As pessoas são separadas por castas e desde pequenas tem aulas de educação sexual.
Nesse mundo, não existe valores como família, amor, religião e as pessoas que vivem fora da “civilização” são chamadas de selvagens. O sexo é liberado, desde que não se repita muitas vezes o parceiro, por conta de qualquer tipo de afeto.
Detalhista e possuidor de vasto conhecimento, o autor faz várias alusões no decorrer da história. Deus é chamado de Ford, por conta do inventor da linha de montagem e Freud também é citado pela forma como tratava o sexo. Para se ter noção do seu grau de inteligência, naquele período ainda não existia helicóptero e ele cita, com outro nome, essa invenção.
Muito bem escrita e atemporal, a história já começa interessante no Centro de Incubação e Condicionamento, passa por diversos lugares e situações e continua instigante até o final.
Esse livro serviu de inspiração para músicos como Zé Ramalho e Pitty. “Admirável Gado Novo” e “Admirável Chip Novo”, respectivamente, são canções que fazem referência ao romance.
Eu recomendo essa leitura. É extensa, mas muito importante. Deve estar em toda escrivaninha, pois tem preço acessível e nos transmite muito conhecimento.

BAR DO JABÁ

No Grande ABC, mais precisamente na cidade de Mauá, onde não há muito para se distrair além de um shopping e um teatro, surge do nada, num lugar de pouco movimento, um bar de nome nada atrativo para um jornalista: Bar do Jabá.
Apesar de ser carregado no nome, o jabá não é a melhor opção de pedido. Há um cardápio vasto de delícias, e para melhorar, a cerveja é geladíssima e o preço um dos melhores da região.
Com estilo de quiosque de praia e bastante simplicidade, o bar atrai jovens e famílias, por servir lanches, refeições, bebidas e porções, com rapidez e bom humor.
Recentemente, o bar começou a fazer entrega em domicílio, que por sinal, facilita bastante a vida do cliente. Um dia, estava por perto e decidi comprar um marmitex. Lá, havia uma lousa informando o prato do dia e mais uma pasta enorme com diversas opções. Perguntei para o atendente o que tinha para aquele dia e ele, prontamente respondeu, TUDO.
Atendimento fordiano, uma verdadeira linha de montagem. Um atende, outro pega, um terceiro põe e assim vai. Tudo fresquinho e saboroso. O maior problema é conseguir uma mesa, às vezes chega-se a ficar um bom tempo esperando esvaziar alguma, pelo espaço ser pequeno.
Mas, por essas e outras razões é que já existe, em Mauá também, o Bar do Jabá II.

Para quem tiver interesse, os endereços são:
Rua Bolívia, 118 - Parque das Américas - Mauá - SP Fone: 454-0050
Avenida Barão de Mauá, 2450 - Bogus - Mauá - SP Fone: 4511-1914

Picaretas com anel de Doutor.

Nosso excelentíssimo presidente do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, definiu todo futuro de uma classe trabalhadora, foram oito votos contra um. Essa votação tinha a finalidadede extinguir o diploma dos jornalistas, e conseguiram.
Essa é a nossa democracia, esse é o direito de ir e vir de nós cidadãos que estudamos durante longos quatro anos para que, no final, acabe em pizza. O presidente do Supremo banalizou nossa profissão, ele alega que, qualquer pessoa capacitada e graduada pode propagar notícia e, portanto, qualquer um que não seja jornalista poderá exercer a função.
É interessante e conveniente para o STF acabar com a necessidade de se ter um diploma, uma vez que, muitos membros do Tribunal nem se quer tem uma formação digna para ocupar tal cargo.
Brasil: Um país de todos. Será?

RA: 408.141.983

A Fome

Fome, fome, fome, fome e fome, é assim que nos sentimos quando nosso estomago resolve falar conosco, e não importa, pode ser lesma frita ou um escargot, não sei qual é a diferença dentre os dois, mas dizem que há, o importante é saciá – la.

Após acabar meu expediente de trabalho, andava pela rua com meus pensamentos, quando escutei alguém me chamando, olhei aos lados não havia ninguém tão próximo, um berro novamente foi dado, tenho certeza alguém me chamava, parecia algo vindo de dentro. Quando percebi é que fui reconhecer, era ele, aquela voz familiar, meu estomago que berrava, seu cretino estou com fome não percebe? Disse-me.

Estúpido e sem educação como sempre, foi exigindo que o satisfizesse, eu naquela situação desconfortante resolvi ceder e o alimentar, entrei no primeiro restaurante em minha frente, pelo local, meu estômago estaria satisfeito, mas meu bolso começaria a chorar, apesar de que isto não importava, queria apenas satisfazer – me.

Pedi ao garçom o primeiro prato que achei pela descrição delicioso, antes que ele acabasse de anotar meu pedido, na mesa ao lado chegou o mesmo prato que pedi, perguntei ao garçom se aquele era o econômico do meu prato, reprovando este me confirmou era o prato normal, abismado cancelei o pedido e sai.

Esgoelando meu estômago começava a me agredir contraindo - se, foi quando vi aquele famoso restaurante O Palhaço, pensei em entrar e comer um lanche enlatado, sua especialidade, eu e meu estômago descartamos logo a idéia, afinal estava com fome e não louco.

Cansado, com meu estômago me falando estou com fome e sendo devorado internamente por ele, lembrei – me daquela magnífica churrascaria, onde eu e meus amigos apelidamos de Tio do Churrasco, como estava próximo àquela Rua da Liberdade fui até lá.

Perguntei a meu estômago se ele concordava, não houve resposta, apenas escutei um leve sorriso vindo de sua boca. Chegando ao local pedi uma dose de refrigerante e um churrasco de carne na farofa, era estonteante aquele sabor de carne macia e bem assada derretendo em minha boca, um verdadeiro maná enviado por deuses, meu estômago falou – me palavras de agradecimento com um sorriso largo de satisfação.

Olhando aquelas paredes limpas com azulejos brancos, o chão que poderia ter o churrasco feito em seu piso, as cadeiras arrumadas, uma organização impecável para uma churrascaria, com pessoas se divertindo e conversando, tive a certeza de poder lamber o balcão, que o máximo que conseguiria era um gosto de álcool em meus lábios.

Ao final de mais um espetinho avistei um grande amigo meu que se encontrava na mesma situação que a minha, pedimos mais um churrasco e uma dose para cada um e chegamos à conclusão que com certeza ali era um dos melhores locais de São Paulo para se apreciar um bom churrasco.

Surpresa no Desespero

     Quando estamos com a fome aguçada pensamos em, apenas matá-la. Fitamos qualquer coisa que nos apeteça e sem pensar muito, sem muitas voltas e nem prosa vamos a uma direção e apenas e somente, comemos. Porém, num certo dia, perto de casa mesmo, pude me surpreender, nesta mesma situação descrita deparei-me com aquele simples botequim, onde já havia parado e pude tomar umas e outras, e em alguma situação jogar uma partida de bilhar.


     Quando entrei, me senti um pouco acanhado, mas logo passou, pude reparar naquele senhor, que há muito tempo atrás tinha visto naquele mesmo canto e que, aos meus olhos, com aquele mesmo copo de cachaça em uma das mãos e a mesma bituca de cigarro apagado na outra, me pareceu que estava com a língua presa, tentava pronunciar alguma coisa parecida com “figarro”, só depois percebi e dei um cigarro novo a ele.

     Puxei uma cadeira, aquela de metal, típica de todo boteco que se preze e então pedi o ‘menu’. “Idiota”, desde quando boteco tem menu? Conhecido como Carlinho, o ‘bigode’ me “gritou” os pratos disponíveis, dentre eles, costela cozida, fígado acebolado, e bife à cavalo; e o melhor é o preço, cinco reais o comercial. Optei pelo frango ao molho, afinal, eu nunca havia tido surpresas ao experimentá-lo por aí, e para acompanhar, já que estava num boteco pedi uma Tubaína.

     Ao som de fundo das máquinas caça-níquel, meu comercial não demorou mais do que três minutos para ‘bater à mesa’, os talheres eram um de cada par e muito ‘bem’ usados, a comida servida numa grande travessa vinha bem quente, a aparência não era muito boa, de início achei o frango meio ‘gripado’, estava um pouco pálido, mas quando o experimentei, para minha surpresa, estava ótimo, uma autêntica comida caseira, o Carlinho mandou muito bem, o arroz bem soltinho, o frango saboroso e suculento; saí de lá satisfeito.

     Em outra ocasião, jamais entraria neste boteco à procura de uma boa comida, agora sei, que mesmo com a aparência rústica e o próprio preconceito que costumamos criar em nossa mente, ainda podemos encontrar uma comidinha muito bem feita com um preço acessível em algum boteco por aí.

O trem revólver e seus trilhos de crianças

Morri ou acordei? Bom, não sei ao certo, também agora isso pouco importa.
Amanheci em um país lindo, onde crianças corriam livres e leves, podiam até voar, estavam todas descalças; de bermudas e camisetas; e por incrível que pareça todo o tempo elas tinham balas e chicletes em suas mãos.
Voavam por ai sem se preocuparem com nada, não precisavam nem ir à escola, afinal não havia vagas para estas crianças, voavam sim, pois, seus estômagos eram vazios, não tinham nada dentro. Corriam descalças porque não tinham chinelos e nem tênis, usavam bermudas e camisetas por causa do calor de 10 graus, afinal era um país tropical, mas corriam entre os carros com uma única preocupação, o farol abrir e elas não conseguirem vender suas balas e chicletes.
Graças aos céus tiveram uma magnífica idéia em relação a estas crianças, acho que o nome era trem revólver, ajudaria muito, porque afinal toda criança precisa de ferro, não era muito difícil realizar esta idéia e nem cara, um dos principais objetivos era o bem estar das crianças.
Poderiam desta forma vender balas e chicletes de uma cidade a outra, expandiriam seus negócios, quem precisa de escola quando se tem balas?
Fiquei estático de felicidade com tal pensamento, um viva ao gênio bondoso e amoroso que teve esta idéia magnífica, deve ir para o céu depois disso, me orgulhei de ter pessoas assim no poder.
Mais de três bilhões dava para investir muito no futuro destas crianças, se bem que modernidade é modernidade, ninguém era louco de gastar todo este dinheiro em uma escola ou instituição quando podemos ter trens, afinal as crianças voavam com a leveza de anjos. Sonhei, morri ou vivo, desculpa hoje estou meio atemporal, eu quis dizer vivi tudo isto?

Da França ao Centro da Terra

Quem assistiu ao último filme de ficção cientifica lançado ou leu algum livro deste gênero, pode agradecer a uma única pessoa Júlio Verne, escritor francês, pai da ficção cientifica o único homem que fez a Viagem ao Centro da Terra e voltou para nos contar esta história.
Um de seus percursos foi a tão sonhada Lua, a qual ele nos enviou em uma bola de canhão gigantesca no ano de 1865, rapaz sonhador que largou a possibilidade de ser advogado para levar seus sonhos aos outros, até mesmo sobre vinte mil léguas submarinas.
Verne após andar com conquistadores de terras, ladrões de navios, procurar o Raio Verde, em busca do amor verdadeiro, dar a volta ao mundo em oitenta dias e descansar cinco semanas voando em um balão, antes mesmo da invenção dos submarinos, nos traz este relato histórico da viagem ao centro da Terra.
Com a adrenalina pulsando em nossas veias, descemos na cratera do vulcão Sneffels, com o sábio professor Lindebrock e seu destemido sobrinho Axel, um rapaz fiel aos sonhos ou loucuras do tio, que procura todo o tempo dar alguma razão aos devaneios de tal, para encontrarmos o tão sonhado centro da terra, percorrendo corredores estreitos, gases venenosos e monstros mitológicos que habitam o interior de nosso planeta.
Para se ter uma simples noção de como é o livro, basta imaginar chegarmos ao centro da Terra hoje com todos os nossos equipamentos, seria algo humanamente impossível, imagine então fazer isto no ano de 1864 com equipamentos como cordas e lanternas apenas, seria algo mais impossível ainda, se não existisse Axel, que com seu tio conheceu os mistérios guardados no ventre de nosso planeta, e o relator disto tudo um simples homem chamado Júlio Verne.
O livro Viagem ao Centro da Terra, não deve ser indicado apenas como leitura, mas como uma passagem para outra dimensão, um passaporte para os locais mais impróprios que um homem possa chegar fisicamente e mentalmente. De estilo inigualável Verne descobriu o futuro exatamente como seria antes de muitos cientistas, filósofos ou sonhadores, está lá escancarado nas páginas de seus livros.