terça-feira, 29 de setembro de 2009

Uma ponte aérea sem sair do lugar.

Ambiente descontraído, paredes de madeira, ventilaladores que espalham no ar uma água bem suave para refrescar os frequentadores nos dias de muito calor, ou seja, almoçar nesse local após uma visita ao cabeleireiro é uma missão praticamente impossível. Ao entrar no restaurante, a maior preocupação é - Qual o melhor lugar para sentar sem estragar o penteado. Você pode sentar do lado de alguém que fala alto, fala no celular toda hora, fala mal da vida alheia,trabalha enquanto almoça,discute a relação durante a refeição, mastiga de boca aberta, mas estragar aquela chapinha não, definitivamente não.
O público é bastante diversificado, são jovens, executivos, bancários que por alí perto trabalham,senhoras que perambulam pela vinte e cinco de março cheias de sacolas, que alías, diga-se de passagem sacolas essas que atrapalham a harmonia do buffet, elas não sabem se fazem o prato ou equilibram as sacolas, se aglomerar duas ou três senhoras no buffet a fila vai até a porta afetando também as pessoas que estão no caixa querendo pagar sua conta, é praticamente um caso patológico, é preciso criar alguma lei para resolver essa situação, como já dizia o poeta Vinícius de Moraes - Vou te contar!!!!
O restaurante fica localizado no centro de São Paulo e recebe todos os dias uma clientela generosa de estrangeiros de toda parte do mundo: Estados Unidos, Austrália, Londres, Canadá...E, sempre a mesma cena, gringos fazem gestos e os garçons tentam se comunicar, é impressionante, o que mais se ouve é: Cheese Burguer, Coca-Cola e batata frita.
O restaurante chama-se Guanabara, talvez seja por esse motivo que os estrangeiros preferem a comida de lá, afinal, Rio de Janeiro, Guanabara, tem tudo a ver.É um pedacinho da cidade maravilhosa dentro do Estado de São Paulo.

Um comentário: