terça-feira, 29 de setembro de 2009

Piada no Senado

Ave Maria Nossa Senhora do Amor Divino. Sim, assim começarei este texto.
Para quem não sabe, a cantora Vanuza deu vexame em “pleno” Senado ao tentar interpretar o Hino Nacional Brasileiro, completamente bêbada, apoiada pelos senadores, em uma tentativa lamentável para levantar sua auto estima ( “com braço forte”). Pois é leitor, já dizia tão famosa frase: fundo de poço tem porão, por isso imagino o objetivo de Júlio Verne querendo chegar ao centro da Terra. O mais impressionante é que isso, essa escrotagem, foi ao vivo, com a participação de uma figura chapada pra...deixa pra lá. Coitados, meu deus, dos poetas já falecidos( Joaquim Osório Duque Estrada e Francisco Manuel da Silva- autores do Hino) que ainda são obrigados a se retorcerem debaixo da terra, tamanha proeza da cantora de conseguir trazê-los de volta ao planeta. Mais do que isso, só bruxaria.
Bom, para quem quiser rir (ou chorar), decidi também fazer minha “homenagem” (à cantora é claro). Muitos vão dizer que desrespeitei nosso Hino, mas não, longe disso. Gostaria de colaborar com a podridão sabe, já que esculachado está, minha pessoa resolveu contribuir com o caos, ou para quem quiser, refletir, e, quando ligar a televisão na TV Senado, que solte da garganta pelo menos um urro de... “eita”. Faço isso para alertar a quem quiser, de que, novamente, o poço tem porão, esgoto, acesso ao metrô....
Eis os versos: Hino do Cabal Maconheiro - Ouviram eu quebrando a caixa d’agua/ Montei o quarto andar e vou adiante/ De minha Torre tem um mira a laiser/ Gastei o do meu pai, de todo mundo/ Se o senhor, nessa “inundagem” /Conseguir chegar ao céu com braço forte/ Em teu peito, ó marca-passo/ Desafia o seu ... a própria morte! /Ó caixa d’agua Idolatrada Salve, Salve!/ Saiu, deixou a mala e o raio da mulher/De amor e de esperança a terra desce/ Se eu tivesse feito um elevador/ Não ficaria então no sobe e desce/ Gigante, cabe água com certeza/ Pego até o que “sobra” do vizinho/ Penso em vender água pro Nordeste/ Obra danada/ Entre outras mil, tenho fuzil e até granada/ Pros filhos deste tem até...sumiu/ Grande pátria, Brasiu!/Deitado na minha rede eu fico atento/ Ao som do nível desse mar profundo/ Daqui dá pra ver sua plantação/ Rica/ Iluminada pelos fios do mundo/ Mais que a guerra, tenho “larica”/Tão risonhos, vem cá mano, tenho “flores”/A passagem, é pelos fundos/ Não sei mais onde enfiar os impostores/ Ó plantação, tão carregada/ Salve, Salve!Cabal, meu Salvador/ Parou a inundação/ E deu até “calmante” ao povoado/ E dizes que não temos toda salvação/ Da Torre vejo o céu “Ilusminadio”/ Mas veio a justiça, que má sorte/ Chamaram a policia de bazuca/ O povo se uniu a própria morte/ Cabô balada/ Foi preso uns mil e até a Geni, envergonhada/ Caiu a Torre em toda a plantação/ Tudio se ispludiu.

2 comentários:

  1. Ele é doido, mas é meu amigo!
    Muito bom Marcola, escrachado, ousado e f....

    Um abraço!

    ResponderExcluir
  2. a vida....a vida é uma caixinha de surpresas (Joseph Clmber) rs

    ResponderExcluir