quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O menino do pijama listrado




Não é de hoje que me interesso sobre a 2ª Guerra Mundial, e depois de pensar em alguns livros que li recentemente, decidi por "O menino do pijama listrado", de John Boyne.


A cada novo acontecimento que descubro daqueles fatídicos longos anos, me entristeço mais, porém a narrativa de Boyne acalenta um pouco meu coração, a minha existência... Penso agora, em algo que possa motivar pessoas a cometerem tamanha atrocidade, e não me ocorre outra palavra a não ser PODER, pois assim como vemos nos dias de hoje, a 2ª Guerra aconteceu apenas para provar à minoria quem detinha o tão "necessário" PODER.


Boyne soube contar de uma forma simples, mas clara, cativante, a história de uma família que foi morar próximo a um campo de concentração... Quem não se apaixonaria por Bruno, filho de um dos comandantes do Holocausto em Auschwitz? Um garoto doce e dono de uma inocência digna de seus 9 anos que tem a sua rotina virada de ponta cabeça ao se mudar de Berlim e deixar todos os seus amigos para trás... Contrariando todas as regras em busca de uma aventura, algo que lhe desse prazer, Bruno conhece o menino do pijama listrado e, essa simples aventura, faria, no futuro, com que seu pai aprendesse uma lição a qual jamais esqueceria...


O autor, ao mesmo tempo que conta uma história, critica a humanidade, o estado de cegueira que todos ficam ao ter a possibilidade de comandar algo ou alguém... Elas esquecem tudo, sua família, seus filhos... Enfim, infelizmente não tenho como aprofundar todos os sentimento que Boyne quis passar, pois dessa forma acabaria contando o final livro, mas me alegro ao saber e ao identificar em poucos, um pouquinho da inocência das crianças que fazem parte dessa história.

2 comentários:

  1. Fuck you son of a praia, go get girls in your age.

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  2. Parabéns bebê, ao invés de reclamar que está sem dinheiro, você se mostrou superior. Estamos no mesmo barco, com fome, sem grana....mas vc se superou ao invés de ficar no blábláblá. Mucho orgulho de ti pela pessoa que és (Julio Verne).

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